por Paulino Jr.
A abertura dos selos desencadeia uma série de acontecimentos na terra, considerando, conforme visto no capítulo anterior, o livro escrito por dentro e por fora, como sendo o local onde estava escrito as informações referentes ao plano de salvação para a humanidade e toda a sua história, a abertura dos selos dá início ao julgamento da terra.
Primeiro selo
1 Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem!
2 Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.
Existem duas interpretações plausíveis para o cavaleiro assentado no cavalo branco, alguns dizem que é Cristo, pronto para vencer todo mal, outra interpretação vê o cavalo branco e o seu cavaleiro como sendo o anticristo, o Cristo falsificado garantindo vitória sobre a terra e estabelecendo um governo unitário. A segunda interpretação parece mais aceitável, haja vista os acontecimentos que se seguem na abertura dos outros selos, a cada selo é liberado parte do julgamento de Deus, sendo assim, entender o cavaleiro branco como a falsa paz trazida pelo seu cavaleiro, o anticristo, que recebe autoridade sobre a terra por um período é mais aceitável.
Segundo selo
3 Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem!
4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada.
Após o período de falsa paz, vemos a abertura do segundo selo, que traz a falta de paz e a guerra, através do cavalo vermelho e do seu cavaleiro, demonstra-se uma sucessão de guerras que traz o caos total, pois foi lhe dado o poder de colocar os homens um contra os outros, para que esses se matassem. Pode-se entender esse período como o de uma série de acontecimentos, marcados por uma sucessão de guerras civis e militares.
Terceiro selo
5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão.
6 E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.
Um denário naquela época, daria para comprar pelo menos 20 medidas de cevada, ou 8 medidas de trigo. O cavalo preto e o seu cavaleiro podem ser entendidos como o caos que se seguirá á falta de paz, e à inflação terrível que assolará todo o mundo, a ponto das pessoas não conseguirem adquirir as coisas, isso é bem representado, na maneira como é dito à respeito da compra e venda de mercadorias, usando o denário, moeda daquela época como base para demonstrar a dificuldade para se adquirir as coisas após a abertura do terceiro selo.
Quarto selo
7 Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem!
8 E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.
Como conseqüência da falta de recursos financeiros e inflação assolando a terra, abre-se o quarto selo, que demonstra a vinda de pragas, fome e morte, o nome dado ao cavaleiro do cavalo amarelo é morte, demonstra-se então toda a morte que será causada pela falta de alimentos, pelas doenças e pragas, conseqüência dos acontecimentos anteriores.
Quinto selo
9 Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam.
10 Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
11 Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram.
A bíblia demonstra em várias partes, que aqueles que morrem estão no paraíso, aguardando o julgamento final, para que com todos os santos recebam a herança dos novos céus e nova terra conjuntamente com esses. Esses cujas almas apareceram junto ao pé do altar, são aqueles Cristãos que foram martirizados e mortos, antes da segunda vinda de Cristo, já que os acontecimentos que João estava tendo ali é referente aos acontecimentos que se seguem a isso. Eles estavam pedindo a Deus não por vingança propriamente dita, mas para que a justiça de Deus alcançasse a terra e a partir disso os acontecimentos daquele momento tivessem fim, para que a herança finalmente fosse dada. A eles então foram dadas vestes brancas, pois eles já estavam livres desses acontecimentos e já tinham recebido vitória.
O fato de se lhes ser dito que repousassem mais um pouco, ou seja, que esperassem um pouco mais “até que se completasse o número de seus conservos e irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram”, demonstra algo interessante, considerando a linha interpretativa que diz que os Cristãos serão arrebatados antes dos acontecimentos da grande tribulação e do sofrimento trazido à terra, pode-se entender desse texto, que mesmo após o arrebatamento, não estando mais o Espírito Santo na terra e sendo esta assolada por todo tipo de mal, ainda assim, pessoas se renderiam aos pés de Deus, sendo perseguidos, neste caso estes seriam os que deveriam ser mortos e martirizados como aqueles que estavam sob o altar.
Sexto selo
12 Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue,
13 as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes,
14 e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar.
15 Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes
16 e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro,
17 porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?
A abertura do sexto selo demonstra o dia da grande ira de Deus, em que ocorrerão fatos que são difíceis até de imaginar, como grande terremoto, o escurecimento do sol, a lua como sangue. Pode ser interpretado como sendo uma sucessão de grandes catástrofes, ou como um dia em que será derramado muito sangue e ocorrerão muitas mortes até que a ira de Deus seja satisfeita.
Há uma linha interpretativa que acredita que os Cristãos estarão na terra no período da grande tribulação, os que acreditam nisso, crêem que os Cristãos só serão arrebatados em momento anterior a esse dia, esse pensamento toma base em I Ts 4:17 e Ap 4:10. Sendo assim, os adeptos dessa linha de interpretação acreditam que os Cristãos, salvos, passarão todo o período da grande tribulação na terra, sendo levados ao céu em momento anterior próximo a esse dia.
Vemos que os homens da terra, todos eles sem exceção, serão acometidos de grande temor, não no sentido de temer a Deus e querer recebê-lo, mas sim de medo do que Deus poderia fazer contra eles, ao invés de reconhecer definitivamente a grandeza de Deus, vemos esses homens orando para que a natureza (cavernas, penhascos, montes e rochedos), caíssem adiante deles, para que eles fossem escondidos da ira de Deus.
Esses acontecimentos podem ser interpretados, como aqueles que se dão no ápice dos acontecimentos finais, em que a cólera de Deus será derramada por sobre a terra de maneira grandíssima.
A conclusão desse processo se dará nos capítulos 7 e 8, o detalhamento de como tudo ocorrerá se dará nos capítulos seguintes, entende-se, portanto, os capítulos de 5 a 8 de Apocalipse como um resumo de todo o relato que se se segue nos capítulos seguintes de maneira mais detalhada.
Paz e Vida para todos!
Fonte: Bíblia Sagrada (Revista e Atualizada)
Referência: Bíblia de Estudo Plenitude.
A abertura dos selos desencadeia uma série de acontecimentos na terra, considerando, conforme visto no capítulo anterior, o livro escrito por dentro e por fora, como sendo o local onde estava escrito as informações referentes ao plano de salvação para a humanidade e toda a sua história, a abertura dos selos dá início ao julgamento da terra.
Primeiro selo
1 Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem!
2 Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.
Existem duas interpretações plausíveis para o cavaleiro assentado no cavalo branco, alguns dizem que é Cristo, pronto para vencer todo mal, outra interpretação vê o cavalo branco e o seu cavaleiro como sendo o anticristo, o Cristo falsificado garantindo vitória sobre a terra e estabelecendo um governo unitário. A segunda interpretação parece mais aceitável, haja vista os acontecimentos que se seguem na abertura dos outros selos, a cada selo é liberado parte do julgamento de Deus, sendo assim, entender o cavaleiro branco como a falsa paz trazida pelo seu cavaleiro, o anticristo, que recebe autoridade sobre a terra por um período é mais aceitável.
Segundo selo
3 Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem!
4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada.
Após o período de falsa paz, vemos a abertura do segundo selo, que traz a falta de paz e a guerra, através do cavalo vermelho e do seu cavaleiro, demonstra-se uma sucessão de guerras que traz o caos total, pois foi lhe dado o poder de colocar os homens um contra os outros, para que esses se matassem. Pode-se entender esse período como o de uma série de acontecimentos, marcados por uma sucessão de guerras civis e militares.
Terceiro selo
5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão.
6 E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.
Um denário naquela época, daria para comprar pelo menos 20 medidas de cevada, ou 8 medidas de trigo. O cavalo preto e o seu cavaleiro podem ser entendidos como o caos que se seguirá á falta de paz, e à inflação terrível que assolará todo o mundo, a ponto das pessoas não conseguirem adquirir as coisas, isso é bem representado, na maneira como é dito à respeito da compra e venda de mercadorias, usando o denário, moeda daquela época como base para demonstrar a dificuldade para se adquirir as coisas após a abertura do terceiro selo.
Quarto selo
7 Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem!
8 E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.
Como conseqüência da falta de recursos financeiros e inflação assolando a terra, abre-se o quarto selo, que demonstra a vinda de pragas, fome e morte, o nome dado ao cavaleiro do cavalo amarelo é morte, demonstra-se então toda a morte que será causada pela falta de alimentos, pelas doenças e pragas, conseqüência dos acontecimentos anteriores.
Quinto selo
9 Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam.
10 Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
11 Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram.
A bíblia demonstra em várias partes, que aqueles que morrem estão no paraíso, aguardando o julgamento final, para que com todos os santos recebam a herança dos novos céus e nova terra conjuntamente com esses. Esses cujas almas apareceram junto ao pé do altar, são aqueles Cristãos que foram martirizados e mortos, antes da segunda vinda de Cristo, já que os acontecimentos que João estava tendo ali é referente aos acontecimentos que se seguem a isso. Eles estavam pedindo a Deus não por vingança propriamente dita, mas para que a justiça de Deus alcançasse a terra e a partir disso os acontecimentos daquele momento tivessem fim, para que a herança finalmente fosse dada. A eles então foram dadas vestes brancas, pois eles já estavam livres desses acontecimentos e já tinham recebido vitória.
O fato de se lhes ser dito que repousassem mais um pouco, ou seja, que esperassem um pouco mais “até que se completasse o número de seus conservos e irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram”, demonstra algo interessante, considerando a linha interpretativa que diz que os Cristãos serão arrebatados antes dos acontecimentos da grande tribulação e do sofrimento trazido à terra, pode-se entender desse texto, que mesmo após o arrebatamento, não estando mais o Espírito Santo na terra e sendo esta assolada por todo tipo de mal, ainda assim, pessoas se renderiam aos pés de Deus, sendo perseguidos, neste caso estes seriam os que deveriam ser mortos e martirizados como aqueles que estavam sob o altar.
Sexto selo
12 Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue,
13 as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes,
14 e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar.
15 Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes
16 e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro,
17 porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?
A abertura do sexto selo demonstra o dia da grande ira de Deus, em que ocorrerão fatos que são difíceis até de imaginar, como grande terremoto, o escurecimento do sol, a lua como sangue. Pode ser interpretado como sendo uma sucessão de grandes catástrofes, ou como um dia em que será derramado muito sangue e ocorrerão muitas mortes até que a ira de Deus seja satisfeita.
Há uma linha interpretativa que acredita que os Cristãos estarão na terra no período da grande tribulação, os que acreditam nisso, crêem que os Cristãos só serão arrebatados em momento anterior a esse dia, esse pensamento toma base em I Ts 4:17 e Ap 4:10. Sendo assim, os adeptos dessa linha de interpretação acreditam que os Cristãos, salvos, passarão todo o período da grande tribulação na terra, sendo levados ao céu em momento anterior próximo a esse dia.
Vemos que os homens da terra, todos eles sem exceção, serão acometidos de grande temor, não no sentido de temer a Deus e querer recebê-lo, mas sim de medo do que Deus poderia fazer contra eles, ao invés de reconhecer definitivamente a grandeza de Deus, vemos esses homens orando para que a natureza (cavernas, penhascos, montes e rochedos), caíssem adiante deles, para que eles fossem escondidos da ira de Deus.
Esses acontecimentos podem ser interpretados, como aqueles que se dão no ápice dos acontecimentos finais, em que a cólera de Deus será derramada por sobre a terra de maneira grandíssima.
A conclusão desse processo se dará nos capítulos 7 e 8, o detalhamento de como tudo ocorrerá se dará nos capítulos seguintes, entende-se, portanto, os capítulos de 5 a 8 de Apocalipse como um resumo de todo o relato que se se segue nos capítulos seguintes de maneira mais detalhada.
Paz e Vida para todos!
Fonte: Bíblia Sagrada (Revista e Atualizada)
Referência: Bíblia de Estudo Plenitude.
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