Apesar das semelhanças que guardam com os sete selos que foram abertos e com as sete trombetas que foram tocadas, os flagelos vindos do derramamento das taças têm uma característica muito singular. Enquanto os selos e as trombetas constituíam um castigo parcial com o objetivo de chamar as pessoas ao arrependimento, as taças que derramam o flagelo, já executam a justiça de forma total e definitiva, tendo como ato final o julgamento. Pelo que podemos entender dos textos anteriores, os cristãos que foram arrebatados já estarão protegidos e aqueles que permaneceram fiéis na terra, mesmo no período da grande tribulação, também não serão atingidos por esses castigos finais.
O primeiro flagelo
1 E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide, e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus.
2 E foi o primeiro, e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.
Foi recebida pelos anjos a ordem para derramar as sete taças, que constituíam o castigo final por todo o mal cometido pela humanidade. O que é dito no ver. 2 confirma o que a interpretação feita no início do estudo deste capítulo de que os que permaneceram fiéis no período da grande tribulação não passarão pela ira, isso porque esse texto fala, que os que receberam as chagas foram aqueles que tinham o sinal da besta e adoravam a sua imagem. Vemos também que esse castigo é muito parecido com uma das pragas enfiadas sobre o Egito, contudo, tem-se a impressão de que a intensidade dessas chagas agora no livro de Apocalipse é muito maior e mais angustiante.
O segundo flagelo
3 E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente.
O segundo flagelo também guarda semelhança com uma das pragas do Egito, mas é possível notar também que a intensidade é muito maior e também a proporção, já que no caso do Egito, somente as águas que banhavam aquela região se tornaram sangue e agora no caso do segundo flagelo, o entendimento que temos é que todas as águas do mar se tornarão sangue e todos os seres que habitam os mares morrerão.
O terceiro flagelo
4 E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.
5 E ouvi o anjo das águas, que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és, porque julgaste estas coisas.
6 Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são merecedores.
7 E ouvi outro do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.
No terceiro flagelo é feito nos rios o que já havia sido feito nos mares, eles são transformados em sangue e aí nasce um problema para a humanidade que estiver na terra nesse momento, pois não haverá mais água potável, isso só agrava o que já teve início nos capítulos anteriores. Mais uma vez vemos nesses versículos uma ratificação de que esses flagelos se tratam da justiça de Deus, pode-se notar que os anjos exaltam essa justiça e fica claro também que ela tem como objetivo vingar o que foi feito contra os santos e os profetas, pois o anjo diz que assim como foi derramado o sangue dos santos e dos profetas, assim também Deus derramou o sangue sobre aqueles ímpios, pois eles eram merecedores.
O quarto flagelo
8 E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo.
9 E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.
Vemos aí que nesse ponto não haverá mais arrependimento, os homens serão abrasados pelo sol e ainda assim se recusarão a se arrepender e adorar o nome do Senhor, o que vemos é que o fato de ter sido fechado o acesso a Deus (Ap. 15:8) também endureceu o coração dos homens que na terra estavam, tudo isso de acordo com a vontade de Deus, pois toda a chance que eles tinham de arrependimento já havia se esgotado.
O quinto flagelo
10 E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e eles mordiam as suas línguas de dor.
11 E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras.
Satanás é tão fraco que o quinto anjo derrama a taça sobre ele, isso faz com que ele, já debaixo do propósito de Deus, até mesmo sem notar, comece a oprimir as pessoas que ainda estão na terra, de forma pesada e dolorida, a ponto da bíblia dizer que eles mordiam as línguas de dor. Eles estarão com dores e com chagas, mas continuarão sem se arrepender das suas obras e blasfemando contra Deus.
O sexto flagelo
12 E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente.
13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs.
14 Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.
15 Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.
16 E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.
A água do rio Eufrates secará, para que seja preparado o terreno para a grande batalha final. Fala-se que três espíritos imundos saíram da boca do dragão, da besta e do falso profetas, espíritos esses que são parecidos com rãs e que esses espíritos farão prodígios a fim de congregar os reis da terra para a batalha. Esse relato se consuma no capítulo 19, trata-se da chamada batalha do Armagedom, em que os espíritos imundos que saem da boca do dragão, da besta e do falso profeta, vão congregar os reis da terra para atacar a nação de Israel, naquele ato, Deus irá destruir todos que estiverem congregados nesse local seguindo a besta e assim se consumará tudo e virá o julgamento final. Não há certeza se essa batalha de fato acontecerá no mundo físico, mas é certo que haverá uma grande guerra no mundo espiritual naquele momento. O ver. 15 abre um parêntese para fazer um alerta a aqueles que lêem os escritos de João, dizendo que o Senhor virá como um ladrão, chamando as pessoas para uma preparação. Por fim, mostra-se que os espíritos imundos congregaram os reis no vale do Armagedom. O vale do Armagedom pode ser interpretado como sendo a região de Megido, próximo às planícies de Jezreel, que trata-se de um grande campo aberto de batalha, onde habitualmente os povos guerreavam no antigo testamento.
O sétimo flagelo
17 E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito.
18 E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto.
19 E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira.
20 E toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam.
21 E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui grande.
A consumação dos flagelos se dá de uma forma extraordinária. É lançada a taça no ar e a voz que sai do trono determina a consumação de tudo, então a terra é acometida por um terremoto de proporções inimagináveis e catastróficas, e Deus não se esquece de lançar sobre o centro do poder político, ou seja, a Babilônia e sobre eles lançou o cálice do vinho da indignação da sua ira, isso significa que sobre eles a intensidade desses acontecimentos foi ainda maior. Até nesse último ato, vemos que os homens não mais se arrependeram e que eles continuaram blasfemando contra Deus.
Nos próximos capítulos os relatos que seguirão, já são os últimos momentos antes da grande guerra, da prisão de satanás e do julgamento final.
Paz e Vida a todos e que Deus os abençoe!
Fonte: Bíblia Sagrada (Revista e Atualizada).
Referência: Bíblia de Estudo Plenitude.
O primeiro flagelo
1 E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide, e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus.
2 E foi o primeiro, e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.
Foi recebida pelos anjos a ordem para derramar as sete taças, que constituíam o castigo final por todo o mal cometido pela humanidade. O que é dito no ver. 2 confirma o que a interpretação feita no início do estudo deste capítulo de que os que permaneceram fiéis no período da grande tribulação não passarão pela ira, isso porque esse texto fala, que os que receberam as chagas foram aqueles que tinham o sinal da besta e adoravam a sua imagem. Vemos também que esse castigo é muito parecido com uma das pragas enfiadas sobre o Egito, contudo, tem-se a impressão de que a intensidade dessas chagas agora no livro de Apocalipse é muito maior e mais angustiante.
O segundo flagelo
3 E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente.
O segundo flagelo também guarda semelhança com uma das pragas do Egito, mas é possível notar também que a intensidade é muito maior e também a proporção, já que no caso do Egito, somente as águas que banhavam aquela região se tornaram sangue e agora no caso do segundo flagelo, o entendimento que temos é que todas as águas do mar se tornarão sangue e todos os seres que habitam os mares morrerão.
O terceiro flagelo
4 E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.
5 E ouvi o anjo das águas, que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és, porque julgaste estas coisas.
6 Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são merecedores.
7 E ouvi outro do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.
No terceiro flagelo é feito nos rios o que já havia sido feito nos mares, eles são transformados em sangue e aí nasce um problema para a humanidade que estiver na terra nesse momento, pois não haverá mais água potável, isso só agrava o que já teve início nos capítulos anteriores. Mais uma vez vemos nesses versículos uma ratificação de que esses flagelos se tratam da justiça de Deus, pode-se notar que os anjos exaltam essa justiça e fica claro também que ela tem como objetivo vingar o que foi feito contra os santos e os profetas, pois o anjo diz que assim como foi derramado o sangue dos santos e dos profetas, assim também Deus derramou o sangue sobre aqueles ímpios, pois eles eram merecedores.
O quarto flagelo
8 E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo.
9 E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.
Vemos aí que nesse ponto não haverá mais arrependimento, os homens serão abrasados pelo sol e ainda assim se recusarão a se arrepender e adorar o nome do Senhor, o que vemos é que o fato de ter sido fechado o acesso a Deus (Ap. 15:8) também endureceu o coração dos homens que na terra estavam, tudo isso de acordo com a vontade de Deus, pois toda a chance que eles tinham de arrependimento já havia se esgotado.
O quinto flagelo
10 E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e eles mordiam as suas línguas de dor.
11 E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras.
Satanás é tão fraco que o quinto anjo derrama a taça sobre ele, isso faz com que ele, já debaixo do propósito de Deus, até mesmo sem notar, comece a oprimir as pessoas que ainda estão na terra, de forma pesada e dolorida, a ponto da bíblia dizer que eles mordiam as línguas de dor. Eles estarão com dores e com chagas, mas continuarão sem se arrepender das suas obras e blasfemando contra Deus.
O sexto flagelo
12 E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente.
13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs.
14 Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.
15 Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.
16 E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.
A água do rio Eufrates secará, para que seja preparado o terreno para a grande batalha final. Fala-se que três espíritos imundos saíram da boca do dragão, da besta e do falso profetas, espíritos esses que são parecidos com rãs e que esses espíritos farão prodígios a fim de congregar os reis da terra para a batalha. Esse relato se consuma no capítulo 19, trata-se da chamada batalha do Armagedom, em que os espíritos imundos que saem da boca do dragão, da besta e do falso profeta, vão congregar os reis da terra para atacar a nação de Israel, naquele ato, Deus irá destruir todos que estiverem congregados nesse local seguindo a besta e assim se consumará tudo e virá o julgamento final. Não há certeza se essa batalha de fato acontecerá no mundo físico, mas é certo que haverá uma grande guerra no mundo espiritual naquele momento. O ver. 15 abre um parêntese para fazer um alerta a aqueles que lêem os escritos de João, dizendo que o Senhor virá como um ladrão, chamando as pessoas para uma preparação. Por fim, mostra-se que os espíritos imundos congregaram os reis no vale do Armagedom. O vale do Armagedom pode ser interpretado como sendo a região de Megido, próximo às planícies de Jezreel, que trata-se de um grande campo aberto de batalha, onde habitualmente os povos guerreavam no antigo testamento.
O sétimo flagelo
17 E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito.
18 E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto.
19 E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira.
20 E toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam.
21 E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui grande.
A consumação dos flagelos se dá de uma forma extraordinária. É lançada a taça no ar e a voz que sai do trono determina a consumação de tudo, então a terra é acometida por um terremoto de proporções inimagináveis e catastróficas, e Deus não se esquece de lançar sobre o centro do poder político, ou seja, a Babilônia e sobre eles lançou o cálice do vinho da indignação da sua ira, isso significa que sobre eles a intensidade desses acontecimentos foi ainda maior. Até nesse último ato, vemos que os homens não mais se arrependeram e que eles continuaram blasfemando contra Deus.
Nos próximos capítulos os relatos que seguirão, já são os últimos momentos antes da grande guerra, da prisão de satanás e do julgamento final.
Paz e Vida a todos e que Deus os abençoe!
Fonte: Bíblia Sagrada (Revista e Atualizada).
Referência: Bíblia de Estudo Plenitude.
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