segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Apocalipse Cap. 5 - A visão do livro selado com sete selos e a do Cordeiro

por Paulino Jr.

1 Vi, na mão direita daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos.

A mão direita é a mão da autoridade, representa o poder e nela estava o livro, que tinha escrito por dentro e por fora, o seu conteúdo era de o plano de salvação com tudo o que se referia àquele plano. De acordo com a bíblia na visão de Ezequiel (Ez 2:9-10) este livro ainda estava aberto e nele continha lamentações, suspiros e ais. O fato de o livro agora estar todo selado representa que o plano de salvação estava naquele momento da visão de João consumado em todas as suas acepções, não podendo ser alterado por ninguém.

2 Vi, também, um anjo forte, que proclamava em grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos?
3 Ora, nem no céu, nem sobre a terra, nem debaixo da terra, ninguém podia abrir o livro, nem mesmo olhar para ele;
4 e eu chorava muito, porque ninguém foi achado digno de abrir o livro, nem mesmo de olhar para ele.

Romanos no cap. 9:9-10 diz:

“9 Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado;
10 como está escrito: Não há justo, nem um sequer,”

O anjo pergunta quem seria capaz de abrir os selos (ver. 2) e nos versículos seguintes (vers. 3-4) é demonstrado que ninguém seria capaz de fazê-lo, nem na terra, nem embaixo dela, nem acima, ou em qualquer outro lugar. Não se pode alterar o plano de salvação, apenas participar dele. O plano de salvação não é dependente de nós e nem nos alcança pelo nosso próprio conhecimento, porque não há justo na terra. (Ef 2:8). O choro de João é justificável, pois ele acreditou que tudo acabava ali.

5 Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.

Vemos então a pessoa de Cristo, o descendente da tribo de Judá e de Davi, a maior autoridade daquela tribo, o próprio Deus encarnado, como a única pessoa capaz de abrir o livro. A pergunta talvez seja: Por que os anjos ou o próprio Deus pai não veio para abrir o livro? E a resposta é simples: Cristo recebeu autoridade de Deus sobre o pecado e todo o plano de salvação, quando veio como homem, morreu e ressuscitou dentre os mortos, o fato de ter vencido a morte e o pecado, o fez um homem justo e merecedor de abrir os selos do livro.

6 Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra.

Um cordeiro como tendo sido morto saindo do trono é a representação do próprio Cristo, sacrificado pela expiação do pecado do homem, como um cordeiro que vai para o matadouro a fim de derramar seu sangue, sem proferir uma palavra Cristo foi ser sacrificado pelo nosso pecado. É interessante ressaltar as duas posições de Cristo, a um momento ele é representado como o leão, a outro como o cordeiro, um, símbolo de autoridade e poder, outro, símbolo de pureza e humildade (Is. 53; Jo 1:29-36). Os sete chifres, representam a autoridade absoluta. Os sete olhos representam o discernimento completo e perfeito (lembrando que sete é o número da perfeição de Deus). Por fim, os sete espíritos, mais uma vez representam a ação e o dinamismo do Espírito Santo de Deus.

7 Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono;

Este texto é o cumprimento da profecia de Daniel (Dn 7: 9-14). O poder e autoridade sobre todo o plano de salvação foi dado a Cristo e por isso ele pôde pegar na sua mão o livro. Inclusive, o domínio sobre a terra estava na mão de Cristo e isso nós podemos entender isso através do texto de Daniel, por isso, vê-se que o fato de somente Cristo poder abrir o livro, vem do seu próprio poder e autoridade dado por Deus.

8 e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos,

O ver. 8 demonstra como as nossas orações chegam até a Deus, no momento em que Cristo toma o livro, os vinte e quatro anciãos que representam a igreja do Senhor, se prostram diante dele, apresentando louvores representados pela harpa e taças de ouro cheia de incenso. Essas taças cheias de incenso são as orações do povo de Deus, redimido e justificado, ainda que essa pessoa seja achada em falta o incenso é usado para purificar, no momento em que chega diante de Deus, a nossa oração chega pura, pois já foi purificada pelo incenso sagrado, que é a própria justificação em Cristo.

9 e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação

O plano de salvação, iniciado e que começou a ser relatado logo após a queda do homem, começa aqui à tomar ares de consumação real, o ápice desse plano foi quando Cristo desceu à terra, morreu e ressuscitou, e o fim desse plano, com a redenção dos santos está sendo demonstrado nesse momento, em que Jesus toma o livro que representa todo esse plano para abrir-lhe os selos e desencadear os acontecimentos relativos ao fim.

10 e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.

Mais uma vez foi feita uma referencia a condição em que o povo redimido de Deus será colocado após todo o cumprimento do plano de salvação, a condição de reis e sacerdotes, que o adoram e adorarão, durante todo o tempo.

11 Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares,
12 proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.

Assim como o campeão de uma batalha é aclamado por muitos, Cristo é e será aclamado pelos anjos, pela sua vitória sobre todas as coisas, que contaminaram o mundo e o homem.

13 Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos.
14 E os quatro seres viventes respondiam: Amém! Também os anciãos prostraram-se e adoraram.

Toda a criação de Deus, terá que se prostrar diante de Cristo e render glórias a ele, pois ele é a pessoa a quem foi dada poder e autoridade sobre toda a terra. O homem recebeu autoridade e domínio sobre a terra no ato da criação de Deus, perdeu essa autoridade ao pecar, passou-a para as mãos de satanás. A partir daí, Deus faz o primeiro relato do plano de salvação:

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gn 3:15).

Com a morte e ressurreição de Cristo, ele desceu até o inferno tomou as chaves da morte e o domínio da terra das mãos de Satanás, todo esse domínio foi mantido por Deus nas mãos de Cristo. Ele que hoje advoga a nossa causa perante Deus, ao fim de todas as coisas, usará dessa autoridade que lhe foi dada para atuar como juiz, proferindo a sentença contra aqueles que forem levados ao julgamento.

A partir desse momento no livro de Apocalipse, vários relatos concernentes ao fim serão proferidos e poderemos entender como se dará todo esse processo diante das várias linhas interpretativas possíveis e com base bíblica relevante.

Paz e Vida para todos!

Fonte: Bíblia Sagrada (Revista e Atualizada)

Referência: Bíblia de Estudo Plenitude.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A armadura de Deus

por Paulino Jr.

Texto Base: Efésios 6: 10 – 18.

Nesse texto, a Bíblia nos exorta a nos vestir com a armadura de Deus. Muitas vezes em nossa vida tentamos nos cingir com outras coisas para nos proteger, confiamos em supertições e simpatias, e nos esquecemos que esse tipo de armadura não é a ideal para vencer as grandes batalhas. Como visto em um estudo aqui postado a armadura de Saul não ficou boa em Davi (I Sm 17:37-40 ), tal como Davi, não devemos nos acostumar a usar das armas terrenas, pelo contrário, temos que aprender a usar a sabedoria de Deus e as armas celestiais para garantir a vitória. Vamos estudar minuciosamente a armadura de Deus citada em Efésios 6:10-18.

- O cinto da verdade

"e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

Em João 8:32 vemos, Jesus afirmando que a verdade nos libertará. No mundo físico o cinto serve para segurar a nossa veste inferior, ou seja, a parte baixa das nossas vestimentas, evitando que se mostrem as nossas vergonhas, da mesma forma, a verdade nos livra do engano e evita que pequemos e que o nosso testemunho seja envergonhado. Estar pautado na verdade faz com que não sejamos trazidos à baila de Satanás, com as suas mentiras e ações fraudulentas. Podemos através da verdade do Senhor, sermos livres de qualquer armadilha satânica.

- A couraça da Justiça

O engano traz a injustiça, por isso, o texto lido, traz um ao lado no outro, o cinto da verdade e a couraça da justiça, a couraça na guerra serve para cingir as costas como proteção, a proteção metálica dos navios também é chamada de couraça, portanto temos que sair de debaixo da injustiça e do jugo do pecado e tomar o jugo de Jesus “que é leve e suave” (Mt 10:30). A palavra de Deus nos diz que quando saímos do jugo do pecado não estamos mais debaixo da lei, mas sim debaixo da graça, e é essa a graça que nos justifica, não temos justiça em nós mesmos, mas o sangue de Cristo nos justificou e nos trouxe a uma nova condição diante de Deus.

- As sandálias do evangelho da paz

Devemos ter os nossos passos guiados pelo evangelho, com isso damos testemunho da palavra de Deus cumprindo o “ide”, (Mc 16:15), pregando “as boas novas de paz que nos foram dadas através de Cristo”, (At 10:36). Além do sentido literal desse texto, em que entendemos que devemos buscar cumprir o mandamento do Senhor que nos ordena que preguemos o evangelho, temos que entender que o evangelho é o próprio Cristo, portanto, calçar as sandálias do evangelho da paz, significa andar nos passos de Cristo, ser como ele foi e andar como ele andou, no sentido de buscar sempre a santidade ao Senhor.

- O escudo da fé

O escudo serve para proteção contra alguma coisa. Da mesma forma, o escudo da fé, serve para nos proteger contra os dardos inflamados do maligno, a nossa fé é exercida na oração e na convicção das nossas mentes, pois ela é “certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11:1). Entretanto a fé vêm por intermédio de algo muito importante, “do ouvir a palavra de Deus” (Rm 10:17), e “pela palavra de Deus e pela oração, é santificado” (I Tm 4:5). Foi pela fé que os patriarcas de Israel caminharam, fazendo grandes coisas (Hb 11: 2-25) e através dela e da palavra Jesus derrotou satanás na tentação.

- O capacete da salvação

Temos, que ter a salvação, não só impregnada em nossos corações, mas também em nossas mentes, por que ela nos dá a certeza de que iremos pra glória com Cristo, quando nos convertemos “fomos selados com o Espírito Santo para o dia da salvação” (Ef 1:13 e 4: 30), e é nessa certeza em nossa mente que devemos nos firmar. Por sermos, de modo geral, muito emocionais, muitas vezes achamos que a nossa salvação está condicionada a sentir algo, se não "sentimos" a presença do Espírito Santo, já achamos que não estamos dentro do plano de salvação e que ela foi perdida. Quando esse texto fala do capacete da salvação, ele quer dizer exatamente, que além de sentir, nossas mentes tem que estar com a certeza de que a salvação está garantida, uma vez que já fomos selados para alcançá-la.

- A espada do espírito (palavra de Deus)

Como já dito no escudo da fé, a palavra de Deus ela além de nos dar fé, ela nos ajuda a vencer as batalhas porque atua tanto como arma de defesa quanto de ataque, sendo como uma espada. A bíblia diz que “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.” (Mt 4:4), “Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, não me dais ouvidos, porque não sois de Deus” (Jo 8: 47), ou seja, aquele que é de Deus, ouve a palavra do Senhor, seja ela de exortação, de conforto ou de repreensão. Para esses que a aceitam na sua vida ela é usada para defesa e ataque “na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas” (II Co 6:7), e nos aprova perante Deus como diz a própria palavra: “Procura apresentar-te a deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (II Tm 2:15).

Conclusão: Devemos nos lembrar sempre, que “a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra principados e dominadores do mal” (Ef 6: 12), e “a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer” (Gl 5: 17). Não devemos considerar como nossos inimigos o próximo e nem tampouco aos nossos irmãos, “porque devemos amar ao próximo como a nós mesmos”, (Mc 12:33).

Paz e Vida para todos!

Fonte: Bíblia Sagrada (Revista e Atualizada)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Resgatando o senso de direção

por Paulino Jr.

Quando se vai para algum lugar, é necessário conhecer a direção. Desconhecendo a direção do lugar onde queremos ir, corremos o risco de ficar perdidos e não chegarmos a lugar nenhum. Na nossa caminhada, do ponto de vista geral e principalmente espiritual, temos que caminha para o alvo que é Cristo. Como diz Filipenses 3:14:

“(...) prossigo para o alvo, para o premio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”

O alvo a ser seguido, o grande prêmio que o crente alcança da parte de Deus em Jesus Cristo é a salvação, o grande prêmio que iremos alcançar a estatura de varão perfeito, plena e completamente. Paulo não fala somente de ganhar a salvação, mas também de santificação (Fp 3:12,13):

"12 Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus.
13 Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão,"

Quando Paulo fala a respeito de prosseguir para conseguir a perfeição o que ele está querendo dizer, que está completado no ver. 14 é que ainda que saiba que pela sua condição de homem, ele não chegará a estatura de varão perfeito na terra, ele busca ao máximo a santificação pela correção da sua existência, rejeição ao pecado e arrependimento, pois assim quando chegar o fim, ao receber o prêmio da soberana vocação, ele chegue a estatura de varão perfeito.
Todos temos alvos, muitos são escolhidos por nós, outros é o próprio Deus que trabalha em nossos corações, quando caminhamos, temos que entender que, para que cheguemos à salvação, o nosso alvo principal é Cristo, ele é o caminho para a nova canaã que Deus nos prometeu. Ao observarmos a história do povo de Israel, vemos que após 400 anos de escravidão no Egito, eles receberam a promessa da parte de Deus, de que eles seriam retirados daquele local e levados para a terra que havia pertencido aos seus pais, uma terra que manava leite e mel e que era de grande fartura. Contudo, podemos observar à luz da Bíblia que aquele povo perdeu o senso de direção em alguns momentos daquela viagem, o que fez com que eles ficassem durante quarenta anos no deserto, sem que aquela geração que saiu do Egito pudesse ver a terra prometida.
Na nossa vida, seja na caminhada rumo à salvação, seja buscando os objetivos que queremos alcançar, muitas vezes prolongamos o período que passamos no deserto, por causa de nossos próprios erros. Vejamos alguns erros cometidos pelo povo de Israel ao sair do Egito, e que muitas vezes nós também cometemos:

1 - Saudades do passado: O povo de Israel era escravo no Egito e ainda assim, sentiram falta daquele lugar em uma das suas primeiras dificuldades (Êxodo 16: 3).

"disseram-lhes os filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do SENHOR, na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a fartar! Pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome toda esta multidão."

A bíblia diz, que enquanto eram escravos no Egito, o povo de Israel clamava por socorro, foi então que Deus ouviu a oração do seu povo e enviou Moisés até eles. No primeiro momento de grande dificuldade, o povo já começou a sentir falta do que tinham no Egito, mesmo estando lá na condição de escravos. Muitas vezes, fazemos da mesma forma que o povo de Israel, quando estamos no mundo, na escravidão do pecado, costumamos pedir a Deus que nos traga uma mudança de vida, daí conhecemos ao Senhor e começamos a caminhar com ele, somos libertos da escravidão do pecado. Quando chega a primeira dificuldade, muitas vezes começamos a sentir falta da vida que tínhamos no mundo, dizendo que éramos felizes, que nos divertíamos. Chegamos a esquecer de todas as vergonhas que Satanás nos fez passar por causa do pecado, só porque enfrentamos problemas. Reclamamos de estar passando pelo deserto (provação), sentido falta da escravidão do Egito (pecado).

2 - Murmuração contra Deus. (Êxodo 16:3; 17:3):

Em Êxodo 16:3 citado acima, vemos que o povo murmurou contra o Senhor e isso se repetiu no texto de Ex 17:3:

"Tendo aí o povo sede de água, murmurou contra Moisés e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nossos filhos e aos nossos rebanhos?"

O povo de Israel sentiu sede e antes mesmo de solicitar a água a Moisés, eles murmuraram, eles não se limitaram a pedir, mas quiseram jogar a culpa da sua sede em Moisés e em Deus. Muitas vezes, queremos culpar a Deus por tudo o que acontece conosco, nos esquecemos que Deus é perfeito e que nele não há dolo ou culpa. Se algo não está dando certo não é porque Deus é culpado e sim nós mesmos por causa das nossas imperfeições.

3 - Adoração a outros deuses. (Êxodo 32:1-8):

"1 Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido.
2 Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas.
3 Então, todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão.
4 Este, recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro fundido. Então, disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito.
5 Arão, vendo isso, edificou um altar diante dele e, apregoando, disse: Amanhã, será festa ao SENHOR.
6 No dia seguinte, madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.
7 Então, disse o SENHOR a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu
8 e depressa se desviou do caminho que lhe havia eu ordenado; fez para si um bezerro fundido, e o adorou, e lhe sacrificou, e diz: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito."

Foi só Moisés demorar para descer do monte, que o povo pegou a glória que deveria ser de Deus e começou a dá-la a um bezerro de ouro, aquele povo simplesmente deixou Deus de lado para apegar a uma imagem de escultura, que nem eles mesmos sabiam o que representava. Às vezes não adoramos outros deuses, mas idolatramos pessoas, o dinheiro e outros bens. Muitas vezes na nossa vida, deixamos Deus de lado, porque a resposta ao nosso ver está demorando e nos apegamos a outras coisas, dando a glória de Deus a quem não merece, sejam pessoas ou bens.

4 - Potencialização dos problemas. (Números 13:27-28):

"27 Relataram a Moisés e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel; este é o fruto dela.
28 O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, mui grandes e fortificadas; também vimos ali os filhos de Anaque."

Quando se aproximaram da terra de Canaã, foram enviados espias para ver como era a terra. Ao trazerem o relatório, todos trouxeram resultados positivos quanto ao fato da terra ser fértil e boa para se viver, contudo, 10 dos 12 espias enviados, potencializarão o problema que teriam para entrar naquela terra, dizendo que os homens que ali habitavam eram gigantes. Muitas vezes fazemos isso nas nossas vidas, ao nos depararmos com um problema, ao invés de ver o seu tamanho real, potencializamos o seu tamanho, fazendo literalmente "uma tempestade em copo d'água", achando que não somos capazes de transpô-lo.

5 - Rebelião (Desobediência). (Números 16: 1-3):

"1 Corá, filho de Isar, filho de Coate, filho de Levi, tomou consigo a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe, e a Om, filho de Pelete, filhos de Rúben.
2 Levantaram-se perante Moisés com duzentos e cinqüenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, eleitos por ela, varões de renome,
3 e se ajuntaram contra Moisés e contra Arão e lhes disseram: Basta! Pois que toda a congregação é santa, cada um deles é santo, e o SENHOR está no meio deles; por que, pois, vos exaltais sobre a congregação do SENHOR?"

Corá e alguns dos príncipes de Israel se levantaram contra a autoridade de Moisés e Arão, colocando em xeque a autoridade deles, dizendo que se o povo de Israel era escolhido, não teria porque eles serem subjugados tão somente por Moisés e Arão. Aqueles homens estavam, de maneira clara e vísivel, praticando rebelião contra Moisés. Na nossa vida, muitas vezes deixamos a rebeldia tomar conta das nossas ações, fazendo com que o tempo no deserto seja prolongado. Vale lembrar aqui que a bíblia diz que "o pecado de rebeldia é como o pecado de feitiçaria" (I Sm 15:23a).

Como dito anteriormente, todas essas ações fizeram com que o povo de Israel perdesse a direção e passasse 40 desnecessários anos caminhando no deserto antes de entrar em Canaã. Esse mesmo percurso poderia ter sido feito em mais ou menos 2 anos, caso aquele povo estivesse sempre mantendo a visão no alvo. Assim é na nossa vida, muitas vezes, passamos muito mais tempo no deserto do que deveríamos, tudo isso porque nós perdemos o senso de direção e não enxergamos mais o foco. Sendo assim, ressalto abaixo 5 ações, que nos fazem recuperar a direção e encurtar o tempo no deserto:

1 - Abandono da vida passada e ter um olhar voltado para Deus. (Mateus 11:28-30)

"28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.
29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.
30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve."

e (Filipenses 3:13):

"Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão,"

Quando caminhamos mantendo o foco em Cristo, não temos tempo para nos lembrar das coisas do passado, se olharmos para o que vamos alcançar e não para o que nos aflige agora, as nossas forças se renovarão e poderemos continuar seguido rumo ao alvo.

2 - Substituir a murmuração pela fé. (Hebreus 11:1):

"Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem."

Crer que as coisas vão mudar pelas mãos do Senhor e entender que Deus não tem nele culpa, dolo, variação ou sombra de mudança. Se as coisas não acontecem é porque a nossa é pequena, ou nossa petição está errada. Cabe a nós então reforçar a nossa fé e pedir o que queremos corretamente.

3 - Adoração a Deus. (I Coríntios 14:25):

"tornam-se-lhe manifestos os segredos do coração, e, assim, prostrando-se com a face em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus está, de fato, no meio de vós."

Temos que entender que Deus não tarda e nem falha, portanto, não podemos fazer como o povo de Israel e nos apegar a outras coisas quando achamos que Deus está demorando, temos que nos lembrar que só o fato de estarmos vivos, já é motivo o bastante para adorar a Deus. Adorar a Deus mesmo na tribulação é uma virtude e um grande passo para vitória.

4 - Reconhecimento da grandeza de Deus diante dos problemas. (Isaias 26:12):

"SENHOR, concede-nos a paz, porque todas as nossas obras tu as fazes por nós."

Ao invés de potencializar nossos problemas, temos que descansar em paz e mostrar que o nosso Deus é maior. O tremendo texto de Isaías citado acima, traz isso, podemos ficar tranquilos porque "todas as nossas obras Deus faz por nós.

5 - Obediência. (I Samuel 15:22):

"Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros."

Ao invés de nos rebelarmos contra o nosso Deus ou nossas autoridades, temos que obedecer e fazer a vontade dele, para que essa vontade em nós seja completa e alcancemos vitória no Senhor.

Pela nossa condição humana, não conseguimos ser perfeitos em todos os nossos caminhos, contudo, se seguirmos a palavra e substituirmos as ações que levaram o povo de Israel a perderem o senso de direção, pelas ações que nos fazem resgatá-lo, com certeza alcançaremos o alvo.

Paz e Vida para todos! Que Deus os abençoe!

Fonte: Bíblia Sagrada (Revista e Atualizada)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A estratégia para vencer gigantes

por Paulino Jr.

Ter uma estratégia é importante para tudo na vida, quando se fala em abrir uma empresa, expandir os negócios ou ganhar um jogo sempre é necessário desenvolver uma estratégia. É assim também na guerra. Após perder muitos homens em batalhas, os grandes impérios a alguns milhares de anos, chegaram a conclusão que sem uma estratégia apurada é impossível chegar à vitória. Nós temos um inimigo que é Satanás e ele está sempre tentando nos atingir, da mesma forma, existe uma batalha no mundo espiritual, da qual nós também participamos, ativa ou passivamente. É fato que "a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas sim contra os principados e potestades" (Ef 6:12). Também nessa batalha espiritual e para a consecução dos nossos objetivos, temos que possuir uma técnica de batalha bem definida e ajustada para que possamos alcançar a vitória na luta, vencendo os gigantes, até chegar na vitória definitiva que é a glória com Cristo. Através de 5 pontos, vou demonstrar com base na bíblia e na história de Davi e Golias como vencer as grandes batalhas, com uma estratégia sólida, sem que sejamos pegos de surpresa:

1 - Conhecer a sua posição e os seus direitos (I Sm 17:24-26).

24 Todos os israelitas, vendo aquele homem, fugiam de diante dele, e temiam grandemente,
25 e diziam uns aos outros: Vistes aquele homem que subiu? Pois subiu para afrontar a Israel. A quem o matar, o rei o cumulará de grandes riquezas, e lhe dará por mulher a filha, e à casa de seu pai isentará de impostos em Israel.
26 Então, falou Davi aos homens que estavam consigo, dizendo: Que farão àquele homem que ferir a este filisteu e tirar a afronta de sobre Israel? Quem é, pois, esse incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?

Davi havia sido enviado por seu pai Jessé para ir até o campo de batalha, afim de entregar aos seus irmãos alguns suprimentos. Ao chegar lá, Davi se depara com um filisteu, chamado Golias, um homem de grande estatura, um gigante, que afrontava os filhos de Israel. Pode-se notar no relato bíblico que o exército de Israel estava com muito medo dos homens filisteus e principalmente de Golias. Aqueles homens haviam esquecido a posição de destaque que Israel possuía diante de Deus, eles haviam deixando de crer na aliança com o Senhor que prometia que os inimigos de Israel seriam entregues em suas mãos. Ao contrário daqueles homens que estavam cheios de temor, Davi ao perguntar sobre a situação que acontecia, já reconhecia que a sua posição era mais alta do que a daquele gigante, tanto que ele se refere à aquele homem como um "incircunciso filisteu" e diz que ele afrontava o exército do Deus vivo.
Temos que entender que se estamos debaixo das mãos de Deus, arrependemos dos nossos pecados e aceitamos a Cristo como nosso único e suficiente salvador, não podemos aceitar afronta da parte de Satanás. Estamos em uma posição acima dele, já que fomos lavados e remidos pelo sangue redentor de Cristo. Satanás só tem legalidade para agir na vida de alguém se aquela pessoa ainda não se rendeu aos pés do Senhor e é escravo do pecado. Comparando Golias a Satanás, podemos entender que, se nós já aceitamos a Cristo como Senhor, nos arrependemos dos nossos pecados e tomamos posição diante de Deus, estamos acima da condição de Satanás, tal qual Davi estava acima da posição de Golias; se do contrário, ainda não tomamos decisão diante de Deus, ainda há tempo para que o façamos e assumamos uma posição de destaque, acima do nosso inimigo.
Vemos então que, Davi reconhecia o braço forte do Senhor ao seu lado, e tinha certeza que podia chamar sem medo o seu inimigo de "incicurciso", se estamos com Deus, podemos declarar que Satanás é derrotado.

2 - Evitar diálogos desnecessários (I Sm 17: 28-30).

28 Ouvindo-o Eliabe, seu irmão mais velho, falar àqueles homens, acendeu-se-lhe a ira contra Davi, e disse: Por que desceste aqui? E a quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção e a tua maldade; desceste apenas para ver a peleja.
29 Respondeu Davi: Que fiz eu agora? Fiz somente uma pergunta.
30 Desviou-se dele para outro e falou a mesma coisa; e o povo lhe tornou a responder como dantes.

Davi estava se informando sobre a dimensão do problema que Israel estava enfrentando, ainda tentando definir qual seria a sua ação a partir dali, quando o seu irmão Eliabe se colocou diante dele, repreendendo-o e levantando questionamentos sobre a sua real intenção ali. Vemos a decisão sábia de Davi ao se desviar do seu irmão, que naquele momento só estava querendo diminuí-lo, colocando-o na posição de um pastor de ovelhas e não de um guerreiro.
Muitas pessoas são invejosas, más e sem propósito, se na sua vida, na guerra contra um gigante ou na busca pelo atingimento de um objetivo, você se abre com muitas pessoas, você corre o risco de encontrar alguém que vai querer te diminuir. Existem pessoas que vão fazer de tudo para tentar te fazer crer que você não vai passar por um obstáculo, ou não vai conseguir alcançar um objetivo. Nem sempre temos a mesma sabedoria de Davi para nos desviar dessas pessoas, sendo assim, o melhor caminho é evitar diálogos desnecessários que possam nos colocar nessa posição. Falar o necessário e só o necessário é um grande passo de um bom estrategista.

3 - Reportar-se e aconselhar-se só com uma autoridade ou quem possui sabedoria (I Sm 17: 31-37).

31 Ouvidas as palavras que Davi falara, anunciaram-nas a Saul, que mandou chamá-lo.
32 Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá e pelejará contra o filisteu.
33 Porém Saul disse a Davi: Contra o filisteu não poderás ir para pelejar com ele; pois tu és ainda moço, e ele, guerreiro desde a sua mocidade.
34 Respondeu Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; quando veio um leão ou um urso e tomou um cordeiro do rebanho,
35 eu saí após ele, e o feri, e livrei o cordeiro da sua boca; levantando-se ele contra mim, agarrei-o pela barba, e o feri, e o matei.
36 O teu servo matou tanto o leão como o urso; este incircunciso filisteu será como um deles, porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo.
37 Disse mais Davi: O SENHOR me livrou das garras do leão e das do urso; ele me livrará das mãos deste filisteu. Então, disse Saul a Davi: Vai-te, e o SENHOR seja contigo.

Ainda que já tivesse sido ungido por Samuel (I Sm 16: 1-13), Davi reconhecia que Saul ainda era rei de Israel e aceitava a sua autoridade, por isso mesmo, quando tomou a decisão de lutar contra o filisteu, Davi foi se reportar a Saul e pedir a sua permissão para lutar contra o gigante. Davi ainda ouviu argumentos de Saul e dessa vez, reconhecido aquele homem como autoridade sobre si, Davi não fez como fez ao seu irmão, desviando-se, pelo contrário, ele contra-argumentou, contando para Saul as suas experiências de batalha, contra um leão e um urso.
No decorrer da nossa caminhada temos pessoas que exercem autoridade sobre nós e que nós devemos ouvir, na vida secular pais, avós e mestres, na vida cristã, pastores e líderes. Essas pessoas são aquelas às quais devemos nos reportar e procurar aconselhar-nos com elas. Principalmente com a autoridade maior sobre toda a criação que é o próprio Deus, devemos estar sempre buscando conselho através da Bíblia e da oração, é impossível chegar à vitória ouvindo conselhos de ímpios e das pessoas erradas, que são negativistas e imprudentes.

4 - Entender que a experiência de outras pessoas não serve para você (I Sm 17: 38-40).

38 Saul vestiu a Davi da sua armadura, e lhe pôs sobre a cabeça um capacete de bronze, e o vestiu de uma couraça.
39 Davi cingiu a espada sobre a armadura e experimentou andar, pois jamais a havia usado; então, disse Davi a Saul: Não posso andar com isto, pois nunca o usei. E Davi tirou aquilo de sobre si.

Nem sempre as experiências vividas por outras pessoas serão as mesmas para você, temos que aprender que as decepções que outras pessoa viveram em situações semelhantes às nossas não podem ser o crivo para a tomada das nossas decisões. A armadura de Saul não serviu em Davi, porque o formato do corpo de Davi e o seu tamanho não eram igual aos de Davi. Muitas vezes pessoas tentam aplicar sobre você o jugo das atitudes que elas tomaram, querendo que você se revista da defesa dela e deixe de tentar algo com as suas próprias forças e armas. Lembre-se que a armadura de Saul não serve para Davi.

5 - Use as armas corretas.

40 Tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco pedras lisas do ribeiro, e as pôs no alforje de pastor, que trazia, a saber, no surrão; e, lançando mão da sua funda, foi-se chegando ao filisteu.

Nem sempre a arma que parece mais forte aos nossos olhos é realmente a que vai nos trazer a vitória. Davi teve a opção de usar a espada, que aos olhos humanos é muito mais forte do que algumas pedras, contudo, Davi sabia que aquela (a funda) era a arma que ele sabia usar. Assim é na nossa vida, a violência, a desonestidade, a esperteza podem parecer as melhores armas para vencer os obstáculos seculares, mas só debaixo da mão do Senhor é possível vencer todas as batalhas, sejam elas físicas ou espirituais.

Lembre-se dessa estratégia e seja um vencedor.

Paz e Vida para todos!

Fonte: Bíblia Sagrada (Revista e Atualizada).

Estudos e Mensagens - Apocalipse Capítulo 4 - A visão do Grande Trono

por Paulino Jr.

Estudo do Livro de Apocalipse
Capítulo 4: 1-11

A partir do capítulo 4 do livro de Apocalipse começa-se a discutir de forma mais explícita as coisas concernentes ao fim.

Ver. 1 Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas.

A porta aberta no céu, aqui relatada pode ser considerada a própria porta da revelação de Deus se abrindo para João naquele momento, ele que estava em um determinado local, teve à sua frente aberta uma porta que além de ser a entrada do céu (sentido material ou estrito) era a entrada para uma nova realidade que ele estava para ver (sentido amplo). A “primeira voz que ouvi”, é a voz do próprio Cristo, falando à João naquele momento. Quando se refere à “primeira voz que ouviu” João está se referindo à voz daquele como “filho do homem” citado no capítulo 1, que apareceu entre os 7 candeeiros de ouro. Pelos relatos, no início da visão de João ele só via a Cristo, e teve a visão dos sete candeeiros, no ver. 1 do cap. 4 vemos o próprio Cristo chamando a João para subir ao céu, para que de lá, ou seja, através de uma visão celestial, enxergasse o que estava para acontecer.
Os acontecimentos não estão escritos em ordem cronológica, o que leva a crer que a ordem dos acontecimentos a partir desse momento de Apocalipse 4: 1 possua lapsos de tempo. Os relatos a partir daí seguem a ordem em que João recebeu as visões. Começa a partir daí a se formar uma corrente interpretativa, que vê João como a representação da própria igreja, sendo convidada ao subir ao céu para ver de lá as coisas concernentes ao fim. Os adeptos dessa corrente acreditam que os crentes serão arrebatados antes de todos os acontecimentos concernentes ao fim, tomando apenas conhecimento do que está acontecendo, aguardando o dia do juízo, do qual já estão absorvidos. Outras interpretações e maiores explicações serão elucidadas em capítulos posteriores.

Ver. 2 Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado;

Esse versículo relata algo importantíssimo de ser ressaltado, a partir do momento em que João subiu ao céu para testemunhar os acontecimentos, ele se viu “em espírito”, isso significa que, para João, que não havia sido arrebatado, para dessa forma possuir um corpo glorificado, só era possível enxergar as coisas divinas “em espírito”. Isso serve para o crente de forma geral, as coisas de Deus só podem ser vistas se estivermos no espírito. Na dispensação do Espírito Santo de Deus, atrelado ao próprio espírito divino, que habita em nós, já que o homem é corpo, alma e espírito. É importante entender que, em se tratando do homem, o corpo volta para a terra, ou o pó; a alma é quem irá para o céu ou para o inferno, dependendo da escolha da pessoa; e o espírito volta para Deus, já que este é a própria origem desse espírito (Ec. 12: 7). Essa é a grande diferença entre o corpo glorificado, recebido, pós arrebatamento, com a alma da pessoa, e o subir ao céu em espírito, para ter uma visão divina das coisas. Ao corpo corruptível do homem não é permitido à entrada no céu e haja vista que João não havia morrido, a sua alma também não poderia subir, daí o fato dele achar-se em espírito assim que subiu. Esse alguém sentado no trono, é o próprio Deus, pode-se observar no momento seguinte, que João não retrata a Deus em forma, como relatou a respeito de Cristo no versículo 1, mas sim em glória e honra, isso porque ele, como homem não pôde enxergar a face de Deus.

Ver. 3 e esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda.

João prossegue, relatando a glória d’Aquele que ele via sentado ao trono, a Jaspe é uma pedra preciosa, considerada durante muitos períodos como símbolo da riqueza. Essa pedra representa nesse momento o domínio e a riqueza de Deus, a sua onipotência diante dos outros seres. O sardônio que é uma pedra vermelha, representa nesse ato a ira vingativa de Deus. A esmeralda, verde, cor que representa para muitos esperança, é predominante no arco-íris que está em redor do trono, isso representa a misericórdia de Deus, que traz esperança aos homens.

Ver. 4 Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.

Os 24 tronos, as vestes brancas e coroas (sobre a cabeça dos anciãos) apresentados no ver. 4, representam as promessas proferidas aos santos das igrejas de Laodicéia (Ap. 3:21), Sardes (Ap 3:5) e Esmirna (Ap. 2:10) respectivamente. Os tronos representam a vitória sobre as coisas do mundo, as vestiduras brancas representam a justificação pela graça, e as coroas representam a alegria pela glória. Os anciãos representam todo o povo do Senhor, que será colocado em uma posição de glória diante de Deus, sendo constituídos como reis e sacerdotes diante do Senhor (Ap. 1: 6)

Ver. 5 Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus.

Os relâmpagos e trovões, podem ser visto como a manifestação literal do grande poder de Deus, que se manifesta de forma estrondosa e poderosamente assustadora. Os sete espíritos de Deus, como visto no cap. 1, representa o Espírito Santo de Deus, que se manifesta de forma gloriosa e de várias maneiras, o número sete representa a perfeição do Senhor.

Ver. 6 Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás.

O mar de vidro, semelhante ao Cristal que está diante do trono representa a inacessibilidade de Deus, que não pode ser alcançado pelo homem comum. Os quatro seres viventes, são os mesmos serafins de seis asas vistos por Isaías (Is. 6: 2-3), a explicação para o fato de Isaías não relatar sobre o rosto desses seres ou os incontáveis olhos que eles possuem, é porque no texto citado de Isaías eles estão com rostos e olhos cobertos. Os olhos por todos os lados, representa a vigilância constante desses seres.

Ver. 7 O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando.

O primeiro ser, semelhante ao leão, considerado desde a muito tempo o rei dentre os animais, representa poder, força e coragem. O novilho representa a provisão e a redenção de Deus, pois este foi utilizado por muito tempo como objeto de expiação pelos pecados e de sacrifício a Deus. O homem representa a inteligência do ser que Deus criou e colocou como autoridade sobre os outros seres. A águia representa a celeridade da ação de Deus, destreza e a não limitação da ação de Deus ao tempo.

Ver. 8 E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir.

Mais uma vez é demonstrada a vigilância desses seres, que não dormem e nem tem descanso, de dia ou de noite, vê-se que a responsabilidade primeira desses seres é de adoração e exaltação ao Senhor. Exaltando de forma veemente o poder, a glória, a majestade e a imutabilidade de Deus.

Vers. 9 Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos,
10 os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando:
11 Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.

Juntamente com os seres viventes, que rendem glórias e honras ao Senhor, também os vinte e quatro anciãos, nesse ato, representando os remidos do Senhor, reconhecem a glória dada pelo próprio Deus a eles, depositando no altar do Senhor a sua coroa, ou seja, devolvendo a Deus a glória recebida. Isso demonstra o reconhecimento que deve ter a igreja diante da graça dada por Deus, devolvendo essa glória recebida a Ele. A interpretação de que os crentes serão arrebatados antes da grande tribulação encontra margem também nesse texto dos vers. 9-11, uma vez que, observando-se que João “subiu” aos céus para exatamente ver o que estava por vir, e os anciãos, que nesse ato representavam a própria igreja já entronizada e coroada, já estavam lá, pode-se entender que a igreja já estará no céu, quando as coisas concernentes ao fim acontecerem (Ap. 3:10, Jo. 5:24, I Ts. 1:1-10, 5:1-11). Outras interpretações e bases teóricas serão observadas no decorrer do estudo do livro de Apocalipse.

Paz e Vida para todos!

Fonte: Bíblia Sagrada (Revista e Atualizada)

Referência: Bíblia de Estudo Plenitude

Estudos e Mensagens - Apocalipse Capítulos 2 e 3 (Cartas às Igrejas)

por Paulino Jr.

Estudo do livro de Apocalipse – Capítulo 2-3
Cartas às Igrejas

Elementos nas Cartas em geral.
- As cartas em geral possuem um elogio, uma crítica, uma instrução e uma promessa, podendo faltar um ou outro elemento.

Linha de Estudo:

- Enxergar o que está literalmente expresso.
- Entender a aplicação disso na história da Igreja

Igreja de Éfeso – Cap. 2 Vers. 1-7

"1 Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro:
2 Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos;
3 e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer.
4 Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.
5 Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.
6 Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.
7 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus."


- Histórico da Igreja de Éfeso:
No mínino 15 anos antes dessa carta de João à Igreja de Éfeso, Paulo havia escrito uma carta a essa igreja, chamando-a a uma nova visão, rejeitando o mal, exercendo autoridade sobre as hostes satânicas e buscando uma experiência real com Cristo.
Paulo também chamava a Igreja de Éfeso a uma aplicação prática da sua fé, uma vez que ele diz que não só teoricamente deve-se conhecer a Deus, mas que a mudança deve afetar a vida cotidiana da igreja.

- Situação da Igreja de Éfeso em Apocalipse 2:1-7:
Éfeso era uma igreja que trabalhava, que perseverava e que odiava o mal. Vers. 2-3.
É possível enxergar através disso, que a igreja de Éfeso procurava entender e seguir o que havia sido recomendado por Paulo em sua carta, cerca de 15 anos antes.
Éfeso naquele momento havia abandonado o primeiro amor, vers. 4-5, ou seja, tinha deixado de aplicar o seu conhecimento da palavra na sua vida cotidiana, abandonado as boas práticas e deixando-se levar por ações erradas, precisando voltar ao local onde caiu e arrepender-se.
Ainda assim, a igreja de Éfeso odiava aqueles que deliberadamente faziam o mal, ver. 6.
Ao fim da carta, no ver. 7, vemos uma promessa de Deus para se caso ela perseverasse, pois dessa forma, receberia da árvore da vida, ou seja, a sustentação para a garantia da vida eterna.

- Elementos da Carta à Éfeso
Elogio à Rejeita o mal, persevera e é paciente;
Crítica à O amor por Cristo não é mais fervoroso;
Instrução à Praticar as primeiras obras
Promessa à A árvore da Vida

- Aplicação da Carta na vida da Igreja na história da humanidade
A aplicação da Carta à Éfeso na história da humanidade refere-se do ano 33 ao ano 270 D.C. Nesse período a igreja sofreu perseguição, aumentou no conhecimento do evangelho e do ministério de Cristo, sendo distribuída pelos apóstolos, contudo, no final desse período, a igreja começou a abandonar as boas práticas, saindo daquilo que havia sido designado por Cristo e pelos apóstolos, ainda assim, a igreja perseverava caminhando e levando o evangelho. Grande parte da perda de identidade ao fim desse período se deu, porque o Império Romano absorveu o Cristianismo como sua religião, isso diminuição a perseguição aos Cristãos e fez com que muitos relaxassem.

Igreja de Esmirna – Cap. 2 Vers. 8-11

"8 Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver:
9 Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás.
10 Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte."


- Histórico da Igreja de Esmirna
Pouco se sabe sobre o histórico da Igreja de Esmirna, a não ser a perseguição sofrida pela igreja na cidade onde se localizava, que era grande, com grande número de Judeus e que possuía tradição mercantil.

- Situação da Igreja de Esmirna em Apocalipse 2: 8-11:
Igreja pobre, atribulada e difamada. Rica em capacidade. Perseguida pelos moradores daquele local, pelos dominadores do poder que eram usados por Satanás. Ver. 9.
Recebe a revelação de que ainda sofrerá mais perseguição, com perigo de prisão e morte. Recebem o aviso de que seriam postos à prova, ou seja, terão a sua fé testada, que sofreriam mais tribulações ainda. Ver. 10.
Recebem a promessa de que, uma vez perseguidos não seriam mais atingidos pela segunda morte, ou seja, pela morte eterna. Ver. 10 e 11.

- Elementos da Carta à Esmirna
Elogio à Suporta graciosamente o sofrimento.
Crítica à Não há.
Instrução à Ser fiel até a morte.
Promessa à Coroa da Vida. (Alegria da vida eterna dada a um vitorioso).

- Aplicação na vida da Igreja na história da humanidade:
Corresponde a um período de quase 70 anos (270-340 D.C.) em que a perseguição à Igreja é retomada, o imperador romano Diocleciano, ignorou o cristianismo e fez com que Roma retirasse o apoio que havia prestado a ele nos anos anteriores. Instituiu o paganismo como religião oficial e passou a perseguir, matar e fazer com que os Cristãos da época deixassem de expressar a sua fé. A grande comparação à Esmirna pode ser feita pela perseguição sofrida através das mãos daqueles que possuíam o poder. Alguns fortaleceram a sua fé, outros morreram e alguns deixaram de crer.

Igreja de Pérgamo – Cap. 2 Vers. 12-17

"12 Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes:
13 Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
14 Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.
15 Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas.
16 Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca.
17 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe."


- Histórico da Igreja de Pérgamo:
A cidade de Pérgamo era a sede oficial do governo romano na Ásia, sendo essa cidade extremamente importante, Pérgamo não possuía uma boa doutrina.

- Situação da Igreja de Pérgamo em Apocalipse 2:12-17:
A igreja de Pérgamo habitava onde habitava o poder político, mas também permitia que Satanás habitasse entre eles. Ainda mantinha a fé em Cristo e sofria perseguição, um pouco menos efetiva do na igreja de Esmirna por exemplo, ainda assim, suportando mortes. Ver. 13.
Ensinavam falsa doutrina, permitindo que os seus Cristão pecassem contra Deus, praticando obras abomináveis ao Senhor, como se essas fossem corretas. Praticavam a obra daqueles que não tinham compromisso com o Senhor, misturando-se com eles. Vers. 14 e 15.
Recebem um alerta ao arrependimento sob pena de serem mortos e desmascarados. Ver. 16.
Recebem a promessa de receber o maná escondido, que era o próprio Cristo e a renovação pela sua palavra; a pedrinha branca, que era a absorção pelas práticas erradas e; um novo nome, que representa uma nova condição em Cristo. Ver. 17.

- Elementos da Carta à Pérgamo:
Elogio à Mantém a fé em Cristo.
Crítica à Tolera a imoralidade, a idolatria e heresias.
Instrução à Arrepender-se.
Promessa à O maná escondido e uma pedra branca com um novo nome.

- Aplicação da Carta na vida da Igreja na história da humanidade
Período que começou com o imperador Constantino, que afrouxou a perseguição aos Cristãos, instituindo o Cristianismo como a religião oficial, contudo, não baniu o paganismo do meio do império romano, o que provocou uma mistura entre as práticas Cristãs e as práticas pagãs (340 a 460 D.C.). Foi nesse período que começou de fato o desvirtuamento do cristianismo e a introdução das imagens de escultura nos cultos Cristãos, tendo como origem as práticas pagãs, imagens de Cristo e de outros personagens do evangelho, tidos como santos começaram a ser produzidas como objeto de adoração.

Igreja de Tiatira – Cap. 2 Vers. 18-29

"18 Ao anjo da igreja em Tiatira escreve: Estas coisas diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao bronze polido:
19 Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras.
20 Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.
21 Dei-lhe tempo para que se arrependesse; ela, todavia, não quer arrepender-se da sua prostituição.
22 Eis que a prostro de cama, bem como em grande tribulação os que com ela adulteram, caso não se arrependam das obras que ela incita.
23 Matarei os seus filhos, e todas as igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda mentes e corações, e vos darei a cada um segundo as vossas obras.
24 Digo, todavia, a vós outros, os demais de Tiatira, a tantos quantos não têm essa doutrina e que não conheceram, como eles dizem, as coisas profundas de Satanás: Outra carga não jogarei sobre vós;
25 tão-somente conservai o que tendes, até que eu venha.
26 Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações,
27 e com cetro de ferro as regerá e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro;
28 assim como também eu recebi de meu Pai, dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã.
29 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas."


- Histórico da Igreja de Tiatira:
Era uma cidade de tradição comercial, comprometida moralmente, pois possuía festas com orgias e idolatria, consagrada a vários deuses comuns, isso acabava por prejudicar a igreja lá situada.

- Situação da Igreja de Tiatira em Apocalipse 2:18-29:
Igreja preocupada com obras assistenciais e de apoio, tinha muita fé e servia às outras pessoas. Ver. 19.
Possuía a ação de falsos profetas, a citação de Jezabel nesse texto possivelmente faz referência a perseguidora dos profetas do senhor no velho testamento, que é igualada a uma profetisa que existe na cidade de Tiatira e que tem feito o povo daquela igreja se render à idolatria, aos pecados carnais e à prostituição. Vers. 20-21.
Existe uma promessa de morte e tribulação para aqueles que praticam a idolatria e as obras que essa profetisa faz eles praticarem. Deus afirma que pagará a cada um conforme a sua própria obra. Vers. 22-23.
Deus promete uma perspectiva de mudança para aqueles que não se contaminarem, desde que eles conservem a sua fé, prometendo crescimento, mudança e autoridade para eles. Vers. 24-27.
Promete a estrela da manhã, que é a representação do próprio Cristo e todo o seu poder. Ver. 28.

- Elementos da Carta à Tiatira:
Elogio à Amor, serviço, fé e perseverança maiores do que antes.
Crítica à Tolera o culto idólatra e a imoralidade.
Instrução à A chegada do julgamento; manter a fé.
Promessa à Autoridade sobre as nações, a estrela da manhã.

- Aplicação da Carta na vida da Igreja na história da humanidade:
A igreja de Tiatira representa na história da humanidade um período chamado de Idade Média. Nesse período o Cristianismo foi completamente absorvido por Roma, misturando as tantas outras práticas pagãs quantas fossem possíveis. Todo tipo de atrocidades foram praticadas pela liderança da igreja nessa época. Foi nesse período que foi instituída a Igreja Católica Apostólica Romana e a pessoa do papa, essa igreja retirou todas as bíblias existentes do acesso ao público e pode ser comparada com Jezabel e a profetisa que desvirtuava os ensinamentos bíblicos, ensinando aos Cristãos o que bem queria, de acordo com as suas próprias necessidades. A humanidade na idade média foi castigada por grandes pragas e grandes guerras e períodos de fome. A igreja perdeu completamente o contato real com Cristo.

Igreja de Sardes – Cap. 3 Vers. 1-6

"1 Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Estas coisas diz aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
2 Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus.
3 Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti.
4 Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas.
5 O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
6 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas."


- Histórico da Igreja de Sardes:
A cidade de Sardes era a capital da Lídia, um local de comércio variado, e o primeiro onde foi emitido moedas de ouro. A igreja de Sardes era uma igreja morta, que não possuía uma identificação com Deus, sendo contaminada por tudo o que não presta.

- Situação da Igreja de Sardes em Apocalipse 3:1-6:
Aos olhos das pessoas de fora, a igreja de Sardes possuía um nome forte, e parecia ser uma boa igreja, contudo, aos olhos do Senhor, ela já estava morta. Ver. 1.
Não existe obras íntegras no meio de Sardes, contudo, ainda há uma confiança em Deus que precisa ser conservada e que pode ser consolidada através da vigilância. Ver. 2.
Necessitava lembrar daquilo que já tinha ouvido e conhecido do evangelho, pois mais uma vez Deus confirma que não havia dia ou hora certa para que ele viesse fazer a sua justiça. Ver. 3.
É possível enxergar, apesar de tudo, alguns poucos em Sardes, que não tinham contaminado completamente a sua fé, e que, com a sua capacidade poderiam promover a mudança, com isso andariam de branco junto ao Senhor. Ver. 4.
Por fim, é prometido àqueles que permanecessem na presença do Senhor que eles seriam vestidos de vestiduras brancas, ou seja, seriam justificados ao final dos tempos, tendo, portanto, a garantia da promessa. Ver. 5

- Elementos da Carta à Sardes:
Elogio à Alguns têm mantido a fé.
Crítica à É uma igreja morta.
Instrução à Arrepender-se e fortalecer o que resta.
Promessa à Os fiéis serão honrados e vestidos de branco.

- Aplicação da Carta na vida da Igreja na história da humanidade:
Após o período em que a igreja foi mesclada com o paganismo, dando origem a todas as ações da igreja católica, com as imagens de escultura, e outras ações que iam contra a vontade de Deus, como a venda de terrenos no céus e outras aberrações. Houve movimentos, denominados de maneira geral de reforma protestante, em que homens como Calvino, Martinho Lutero e outros, com base na bíblia, refutaram as afirmações feitas pelos católicos quanto à palavra de Deus. Esses homens romperam com os erros da igreja católica, recusando a idolatria, as obras como sendo o crivo para a salvação e adotando a doutrina de que somente a escritura era a base da palavra de Deus e não a boca do papa como diziam o igreja católica, só pela graça seríamos salvos, só pela fé é possível agradar a Deus, só por Cristo é feita a mediação com o Senhor e só a Deus é digna a adoração. Esse movimento começou isolado e esses homens podem ser comparados aos poucos homens que haviam mantido a fé, na igreja de Sardes. (Período correspondente à 1480 D.C. a mais ou menos 1700 D.C.).

Igreja de Filadélfia – Cap. 3 Vers. 7-13

"7 Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve: Estas coisas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá:
8 Conheço as tuas obras - eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar - que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.
9 Eis farei que alguns dos que são da sinagoga de Satanás, desses que a si mesmos se declaram judeus e não são, mas mentem, eis que os farei vir e prostrar-se aos teus pés e conhecer que eu te amei.
10 Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra.
11 Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
12 Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome.
13 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas."


- Histórico da Igreja de Filadélfia:
Local onde ficava o centro da cultura grega, que era pagã. Contudo, a igreja era fiel e não se contaminava com essa cultura pagã.

- Situação da Igreja de Filadélfia em Apocalipse 3:7-13:
Uma referência forte à pessoa de Cristo é feita no ver. 7, que se refere a ele como aquele que possui a chave de Davi, ou seja, o reino, que nesse caso é sobre toda criatura em todo o universo, que abre e fecha portas às quais ninguém mais pode fazê-lo. Ver. 7.
A referência do ver. 7 serve de base para a garantia da abertura de portas, prometida no ver. 8, o que o ver. 7 demonstra é que Deus é mais poderoso do que qualquer outra coisa e, portanto, não poderia ser parado por ninguém ao abrir portas. Deus reconhece ainda a fraqueza da pequena igreja de Filadélfia no meio de um povo de cultura pagã e a sua pouca capacidade de expansão. Ver. 8.
Deus diz à igreja de Filadélfia, que alguns daqueles que até então detinham o poder, reconhecem a força da igreja naquele local, e se prostrassem diante do Deus que eles pregavam. Ver. 9.
Deus reafirma seu compromisso com a igreja, pois ela havia guardado a fé e a palavra, por isso, Deus garante proteção à aquele povo. Ver. 10.
Por fim, na promessa dada pelo Senhor, ele diz para que eles permaneçam firmados na fé, para que a sua coroa não seja tomada, promete também uma coluna no santuário de Deus, com a inscrição do nome daqueles fiéis, ou seja, o reconhecimento, ao final dos tempos, da perseverança e do trabalho daquele povo. Ver. 11-12.

- Elementos da Carta à Filadélfia:
Elogio à Persevera na fé.
Crítica à não há.
Instrução à Manter a fé.
Promessa à Um lugar na presença de Deus, um novo nome e a nova Jerusalém.

- Aplicação da Carta na vida da Igreja na história da humanidade:
A igreja de Filadélfia, pode ser comparada com a igreja que começou o movimento de expansão da verdade bíblica, reavivada com os protestantes. A igreja que começou a fazer as grandes viagens missionárias, desde o século 18 (1701 D.C.) até o início do século 20 (1960 D.C.). Destacando-se dentre essas as igrejas: Batista, Metodista e Presbiteriana, que foram as responsáveis pela expansão do evangelho de acordo com a bíblia, rompendo cada dia mais com a doutrina católica. Era uma igreja ainda reprimida, fraca de maneira geral porque era rejeitada, mas possuía uma grande fidelidade a Deus, nesse período houve grande expansão da igreja, como o movimento pentecostal iniciado, com a saída da igreja Assembléia de Deus de dentro da igreja batista.

Igreja de Laodicéia – Cap. 3 Vers. 14-22

"14 Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente!
16 Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca;
17 pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.
18 Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas.
19 Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te.
20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.
21 Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.
22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas."


- Histórico da Igreja de Laodicéia:
A igreja de Laodicéia era rica, e estava localizada em uma cidade também de grande riqueza.

- Situação da Igreja de Laodicéia em Apocalipse 3:14-22:
O ver. 14 reconhece a Cristo como testemunha das obras humanas e executor de grandes obras, e a sua capacidade de executar o que quiser, referindo-se a Ele como o “assim seja” e o “princípio da criação de Deus”. Ver. 14.
Deus apresenta a situação de Laodicéia como caótica, pois ela não estava sendo conforme a vontade de Deus (quente), nem se apresentando como o mundo se apresentava (fria), ficando dessa forma em um estágio intermediário (morna), se dizendo cristã, mas envergonhando o nome do Senhor. O Senhor ainda demonstra a sua indignação com aquela situação, afirmando que estava a ponto de vomitar aquela igreja de sua boca. Vers. 15-16.
Prossegue demonstrando a arrogância daquela igreja, que se achava auto-suficiente, pensando não mais precisar do favor do Senhor. Deus então apresenta a essa igreja a sua real situação, ela estava pobre, cega e nua. Ver. 17.
Há a exortação à igreja, para que adquira ouro refinado pelo fogo (a graça divina) para enriquecer (garantir a verdadeira riqueza que é a salvação), vestiduras brancas para se vestir para esconder a vergonha da nudez (a justificação pelo sangue do Senhor, para serem purificados dos pecados) e colírio para olhos, a fim de ver (para que reconhecem a sua real condição e enxergassem a vontade do Senhor). Ver. 18.
Deus ainda demonstra que aquela repreensão que está sendo feita contra aquela igreja, demonstrava um ato de amor, pois Ele queria a mudança de comportamento por parte daquele povo, pede àqueles, que sejam zelosos e que ouçam a voz do Senhor, afirma ainda, que está batendo a porta, e que a ação da igreja deveria ser simplesmente ouvir a sua voz e abrir a porta, para que pudessem participar da ceia do Senhor, ou seja, da renovação da aliança. Vers. 19-20.
Promete ao vencedor, o assentar-se com ele no trono, ou seja, a condição de reis e sacerdotes, já citada em Apocalipse cap. 1 ver. 6. Ver. 21.

- Elementos da Carta à Laodicéia:
Elogio à Não há
Crítica à É indiferente.
Instrução à Ser zeloso e arrepender-se.
Promessa à Compartilhar do trono de Deus.

- Aplicação da Carta na vida da Igreja na história da humanidade:
A igreja de Laodicéia, representa a igreja que tem sido vista a partir da primeira metade do século 20 (1960 D.C.) até os dias de hoje, em que as pessoas tem começando a colocar a sua própria santidade acima de Deus, se achando auto-suficientes com relação às outras coisas. Têm se tornado meros religiosos, deixando de lado o fervor espiritual e a fé em Deus, vivendo, parte em Deus, parte no mundo. Deixando de ser fiéis naquilo que é da vontade de Deus, apostatando da fé e sendo mornos na presença do Senhor. Ainda assim, existe uma parte dessa igreja (tal qual em Laodicéia) que permanece fiel. A instrução do Senhor, portanto, é ao arrependimento, ao reconhecimento da vontade do Senhor.
Por fim, creio que esse estudo, sobretudo no que diz respeito à carta à Igreja de Laodicéia, serve de alerta para todos nós, para que mudemos a nossa conduta diante de Deus, sendo fiéis na nossa vida Cristã.

Paz e Vida para todos!

Fonte: Bíblia Sagrada (Revista e Atualizada)

Referências:
Bíblia de Estudo Plenitude.
Estudo Panorâmico da Bíblia (MEARS, Henrietta C. - Editora Vida - São Paulo, 1982).
www.wikipedia.org (Dados históricos).


Divulgação - Seminário de Fé e Milagres

por Paulino Jr.

Vou postar aqui, alguns vídeos do Missionário Jhon Sang Won da Coréia do Sul, que estará na Catedral da Vida nos dias 27, 28, 29 e 30 de Setembro (por favor, ajudem a divulgar esse evento!):

Egito



Peru



Concórdia - Paraná/Brasil



Por enquanto são só esses, depois postarei mais.

Paz e Vida a todos!

Vídeoclipe - Hosana Kirk Franklin

por Paulino Jr.

Eu já havia visto esse vídeo em um canal evangélico de tv, e passeando pelo site youtube, me deparei com ele novamente. Enquanto assistia, fiquei me perguntando, onde está a nossa cabeça quando nós cantamos dizendo que estamos adorando ao Senhor, parados feito estátuas? Ao ver o ministrante (Kirk Franklin) dançando, pensei que para alguns ele pode parecer louco. Me lembrei de Davi, quando foi repreendido por sua esposa Mical, pois estava dançando "feito louco" quando venceu uma batalha (I Sm 6:20-23) e de outro texto que diz que: "a sabedoria de Deus é loucura para os homens" (I Co 1:21). Cheguei à conclusão de que adorar a Deus com todo o seu corpo, apesar de parecer loucura para o mundo, é um ato de sabedoria e devoção. Assista o vídeo (destaca-se o sorriso no rosto do coral):



Que isso sirva de exemplo na próxima vez que louvarmos!

Por fim, deixo a letra da música traduzida para todos:

Hosanna
Kirk Franklin

Os anjos se prostram ao pensar em ti
Arcanjos adoram louvando-te
O preço da cruz já pagou por mim
Hosana pra sempre te adorarei (2x)

Tu és a alegria do meu cantar
Minh'alma proclama teus feitos, oh Pai
Rei dos Reis e Senhor, Bom Pastor, Deus de Amor
Hosana, pra sempre, te adorarei (2x)

Por tua graça e bondade, Justiça e verdade
Encheu-me do Espírito Santo de Deus
Só existe louvor onde tu estás
Só existe louvor onde tu estás

Que grande amor tu provaste a mim
Morrendo na cruz pra salvar-me assim
Por onde tu fores te seguirei
Hosana, pra sempre, te adorarei (2x)

Um dia teu nome proclamarão
Os povos e raças te adorarão
E junto com os anjos, verei o meu Rei
Hosana, pra sempre, te adorarei (4x)

Hosana, pra sempre
Hosana, Hosana, pra sempre e sempre
Hosana, Louvamos
Hosana, Hosana, pra sempre e sempre

Hosana, pra sempre

Paz e Vida para todos e que Deus os abençoe!

Cartaz de Divulgação da Grande Concentração de Fé e Milagres

por Paulino Jr.

Esse é o cartaz de divulgação da Grande Concentração de Fé e Milagres, divulguem por favor, enviem por email ou postem no orkut, clique na foto para vê-la em tamanho grande:


Paz e Vida para todos!

sábado, 12 de setembro de 2009

Saudações e Fotos

por Paulino Jr.


Saudações em Cristo, Paz e Vida a todos aqueles que entrarem nesse sítio da internet. A partir de hoje, 12 de Setembro de 2009, damos início a esse novo espaço, onde serão postados fotos e vídeos dos nossos eventos, estudos e mensagens da Bíblia, e vários outros temas relativos à nossa igreja e ao Evangelho. Participe postando comentários e fazendo sugestões. Seja muito bem vindo em nome de Jesus!

Para começar, postarei algumas fotos da nossa inauguração em Montes Claros, Pirapora, Seminário Corações Sarados e dos nossos cultos na comunidade rural de Gameleira.

Inauguração da Catedral da Vida em Montes Claros.

O culto mal tinha começado e o templo já estava cheio:

Ministério de Coreografia em uma bela apresentação:

O Bispo Presidente da Catedral da Vida em Montes Claros e Igreja Internacional Vida Restaurada em Minas Gerais, Bispo Roberto Moura, e sua esposa, Bispa Etienete, sendo abençoados pelo Bispo Presidente Nacional, Bispo Manoel Delfino.



Pastor João, auxiliar na obra do Senhor, sendo também abençoado pelo Bispo Delfino:
Unção dos Obreiros:
Eita povo abençoado!


Inauguração da Catedral da Vida em Pirapora.
Essa é nossa igreja em Pirapora, liderada pelo nosso irmão André:

Seminário Corações Sarados

O "Seminário Corações Sarados" foi idealizado, organizado e realizado pela irmã Anne Mary, líder da Rede de Jovens da Catedral da Vida em Montes Claros, contando com o suporte da Igreja como um todo.

Por falar nisso, olha ela aí, sendo movida e cheia pelo poder do Espírito Santo:


O evento movimentou todos os jovens, tanto no sentido físico, quanto espiritual:


Culto na Comunidade Rural de Gameleira

Esse é o culto da Catedral da Vida na Comunidade Rural de Gameleira que ocorre semanalmente todas as quintas-feiras, além da comunidade de Gameleira que possui os cultos de 19:30h é atendida também a comunidade de Tamboriuzinho, que recebe os cultos às 17:00h, esse é o projeto social de acompanhamento religioso, feito pela Catedral da Vida em Montes Claros, com o objetivo de levar a palavra da salvação à todas as pessoas:


Bem, por enquanto essas são as fotos, em breve voltarei com mais algumas, da inauguração da Catedral da Vida em Bocaiúva e "Concentração de Fé e Milagres" na Catedral da Vida em Montes Claros com Missionário Jhon Sang Won da Córeia do Sul, dias 27, 28, 29, 30 de Setembro às 19:00, recomendo a todos que não percam.
Comentem!!!!
Que Deus os Abençoe!