por Paulino Jr.
Aqueles que acompanham desde o início o estudo do livro de Apocalipse, devem se lembrar como foi dito no decorrer de todo ele até aqui, que muitos acontecimentos que já foram demonstrados de forma resumida em outros capítulos, mais notadamente os que demonstram a abertura dos 7 selos e o toque das 7 trombetas, seriam detalhados nos capítulos que seguem ao capítulo 13, no sentido de gerar entendimento sobre esses fatos.
A besta que emerge do mar
1 Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia.
Essa besta descrita no ver. 1 é semelhante à aquela descrita no capítulo 12, ou seja, os seus chifres com os diademas representam a autoridade que foi dada a ela. Mas é dito a respeito dessa besta, que sobre as cabeças haviam nomes de blasfêmia, que na verdade demonstra que ela irá desvirtuar os conceitos de bom e ruim, dizendo que aquilo que é mau é bom e que aquilo que é bom é mau, quebrando todos os mandamentos que Deus impôs.
2 A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade.
Essa besta teria beleza (semelhante ao leopardo), poder ou força (pés de urso) e voz ativa de autoridade (boca de leão). Veja o texto de Daniel 7:2-7:
2 Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar Grande.
3 Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
4 O primeiro era como leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, foi levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem.
5 Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um dos seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas; e lhe diziam: Levanta-te, devora muita carne.
6 Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.
7 Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.
Segundo esse texto, além das características já citadas, esse ser, a besta emergida do mar, será dotada de grande inteligência, autoridade, domínio e força. O relato de Daniel guarda grande semelhança com o de Apocalipse. A interpretação para esse texto do ver. 2 é de que essa besta seria uma pessoa, dotada de grandes habilidades a qual seria dado o poder do próprio Satanás para dominar (ver. 2 parte final).
3 Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta;
4 e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?
Essa ferida que foi desferida contra a besta, pode ser de cunho físico ou até mesmo uma derrota política inicial, não se trata necessariamente de uma ferida física, mas levando em conta que as suas cabeças representam a autoridade, através dos seus chifres, possivelmente esse golpe na cabeça seria uma quebra da sua autoridade, uma derrota pela qual ela passaria no seu domínio antes de conseguir exercer a autoridade absoluta sobre a terra. Levando em consideração essa interpretação, essa cabeça golpeada de morte e que seria curada, possivelmente é uma forma de governo, ou seja, de exercício de autoridade, que foi considerada extinta mas que será reavivada nesse período final (possivelmente o império).
5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses;
6 e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu.
Então, a partir daí começa a exercer domínio sobre as pessoas que habitam sobre a terra, proferindo coisas contra Deus, blasfemando contra o Senhor, contra os anjos e contra a igreja do Senhor.
7 Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação;
8 e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
É importante observar, que quando as bestas se erguerem os santos ainda estarão na terra, esse é aquele período que precede a grande tribulação, em que o cavaleiro branco, ou seja, aquele que parece ser bom e na verdade não é, vem vencendo e para vencer (Ap. 6: 1-2). Aqueles que acompanham desde o início esse estudo, se lembram que foi dito que uma das interpretações possíveis para o cavaleiro branco apresentado no cap. 6, seria um espírito de engano, ou seja, alguém que para as pessoas pareceria bom, mas que na verdade não é. Portanto, nesse período, que nós vimos no cap. 6:1-2 que é pré-arrebatamento e que corresponde aqui ao cap. 13, os cristãos ainda serão provados, sendo que observamos nos cap. 4 e 5, que quando o período de grande tribulação começar, os cristãos serão arrebatados.
9 Se alguém tem ouvidos, ouça.
10 Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada. Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos.
Os versículos 9 e 10 vêm corroborar o que foi dito nos dois anteriores, que os santos terão que passar por algumas coisas, afim de que a sua perseverança e fidelidade seja provada.
A besta que emerge da terra
11 Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.
Essa besta que emerge da terra, é o anti-cristo, aquele que irá profetizar em favor da primeira besta, que possui autoridade e que vai levar as pessoas a adorá-la, mais uma vez, é demonstrado que há um engano embutido nessa pessoa, pois ela parece cordeiro, mas falava como dragão, ou seja, assemelhasse a alguém bom, mas fala em nome de Satanás.
12 Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.
13 Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens.
Satanás, nesse período vai dominar a partir desses dois seres, de acordo com o que foi relatado aqui, vemos que ele usará todo o poder que possui através desses seres, inclusive para fazer sinais, como descer fogo a terra para os homens verem o seu poder.
14 Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu;
15 e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta.
À besta, além do poder e autoridade que já lhe foram dados no início, será dada agora através desse segundo ser, adoração por parte dos seres da terra. Na verdade, o objetivo desse falso profeta, que opera sinais, é que as pessoas adorem a besta e lhe rendam louvores. A sua persuasão chegará a tal ponto, que ele fará as pessoas adorarem a imagem da besta, que por sua vez, não será uma imagem comum, mas sim uma imagem que fala e ainda mata aqueles que não adoram à besta.
16 A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte,
17 para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.
18 Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.
Por fim, todos aqueles que estão na terra, serão levados a receber uma marca, que é uma clara oposição à trindade santa, pois é composta de três números. Essa marca fará com que as pessoas não possam comprar ou vender sem usá-la e será colocada sobre a fronte ou na mão direita. E diz por fim, que aquele que possui entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. É importante entender isso, o que esse texto diz, não é para ficar fazendo cálculos matemáticos ou coisas afins, para dizer que isso ou aquilo é o número da besta e sim, ter entendimento no momento em que essas coisas acontecerem, de que aquela marca que está sendo exigida para comprar ou vender é a marca da besta. Quanto ao número 666, ele pode ser um número literal ou simbólico, ou ainda um conjunto de dígitos que representam a marca e que somados, ou por outro cálculo dariam 666.
Paz e Vida a todos e que Deus os abençoe!
Fonte: Bíblia Sagrada (Revista e Atualizada)
Referência: Bíblia de Estudo Plenitude
Aqueles que acompanham desde o início o estudo do livro de Apocalipse, devem se lembrar como foi dito no decorrer de todo ele até aqui, que muitos acontecimentos que já foram demonstrados de forma resumida em outros capítulos, mais notadamente os que demonstram a abertura dos 7 selos e o toque das 7 trombetas, seriam detalhados nos capítulos que seguem ao capítulo 13, no sentido de gerar entendimento sobre esses fatos.
A besta que emerge do mar
1 Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia.
Essa besta descrita no ver. 1 é semelhante à aquela descrita no capítulo 12, ou seja, os seus chifres com os diademas representam a autoridade que foi dada a ela. Mas é dito a respeito dessa besta, que sobre as cabeças haviam nomes de blasfêmia, que na verdade demonstra que ela irá desvirtuar os conceitos de bom e ruim, dizendo que aquilo que é mau é bom e que aquilo que é bom é mau, quebrando todos os mandamentos que Deus impôs.
2 A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade.
Essa besta teria beleza (semelhante ao leopardo), poder ou força (pés de urso) e voz ativa de autoridade (boca de leão). Veja o texto de Daniel 7:2-7:
2 Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar Grande.
3 Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
4 O primeiro era como leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, foi levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem.
5 Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um dos seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas; e lhe diziam: Levanta-te, devora muita carne.
6 Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.
7 Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.
Segundo esse texto, além das características já citadas, esse ser, a besta emergida do mar, será dotada de grande inteligência, autoridade, domínio e força. O relato de Daniel guarda grande semelhança com o de Apocalipse. A interpretação para esse texto do ver. 2 é de que essa besta seria uma pessoa, dotada de grandes habilidades a qual seria dado o poder do próprio Satanás para dominar (ver. 2 parte final).
3 Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta;
4 e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?
Essa ferida que foi desferida contra a besta, pode ser de cunho físico ou até mesmo uma derrota política inicial, não se trata necessariamente de uma ferida física, mas levando em conta que as suas cabeças representam a autoridade, através dos seus chifres, possivelmente esse golpe na cabeça seria uma quebra da sua autoridade, uma derrota pela qual ela passaria no seu domínio antes de conseguir exercer a autoridade absoluta sobre a terra. Levando em consideração essa interpretação, essa cabeça golpeada de morte e que seria curada, possivelmente é uma forma de governo, ou seja, de exercício de autoridade, que foi considerada extinta mas que será reavivada nesse período final (possivelmente o império).
5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses;
6 e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu.
Então, a partir daí começa a exercer domínio sobre as pessoas que habitam sobre a terra, proferindo coisas contra Deus, blasfemando contra o Senhor, contra os anjos e contra a igreja do Senhor.
7 Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação;
8 e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
É importante observar, que quando as bestas se erguerem os santos ainda estarão na terra, esse é aquele período que precede a grande tribulação, em que o cavaleiro branco, ou seja, aquele que parece ser bom e na verdade não é, vem vencendo e para vencer (Ap. 6: 1-2). Aqueles que acompanham desde o início esse estudo, se lembram que foi dito que uma das interpretações possíveis para o cavaleiro branco apresentado no cap. 6, seria um espírito de engano, ou seja, alguém que para as pessoas pareceria bom, mas que na verdade não é. Portanto, nesse período, que nós vimos no cap. 6:1-2 que é pré-arrebatamento e que corresponde aqui ao cap. 13, os cristãos ainda serão provados, sendo que observamos nos cap. 4 e 5, que quando o período de grande tribulação começar, os cristãos serão arrebatados.
9 Se alguém tem ouvidos, ouça.
10 Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada. Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos.
Os versículos 9 e 10 vêm corroborar o que foi dito nos dois anteriores, que os santos terão que passar por algumas coisas, afim de que a sua perseverança e fidelidade seja provada.
A besta que emerge da terra
11 Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.
Essa besta que emerge da terra, é o anti-cristo, aquele que irá profetizar em favor da primeira besta, que possui autoridade e que vai levar as pessoas a adorá-la, mais uma vez, é demonstrado que há um engano embutido nessa pessoa, pois ela parece cordeiro, mas falava como dragão, ou seja, assemelhasse a alguém bom, mas fala em nome de Satanás.
12 Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.
13 Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens.
Satanás, nesse período vai dominar a partir desses dois seres, de acordo com o que foi relatado aqui, vemos que ele usará todo o poder que possui através desses seres, inclusive para fazer sinais, como descer fogo a terra para os homens verem o seu poder.
14 Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu;
15 e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta.
À besta, além do poder e autoridade que já lhe foram dados no início, será dada agora através desse segundo ser, adoração por parte dos seres da terra. Na verdade, o objetivo desse falso profeta, que opera sinais, é que as pessoas adorem a besta e lhe rendam louvores. A sua persuasão chegará a tal ponto, que ele fará as pessoas adorarem a imagem da besta, que por sua vez, não será uma imagem comum, mas sim uma imagem que fala e ainda mata aqueles que não adoram à besta.
16 A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte,
17 para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.
18 Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.
Por fim, todos aqueles que estão na terra, serão levados a receber uma marca, que é uma clara oposição à trindade santa, pois é composta de três números. Essa marca fará com que as pessoas não possam comprar ou vender sem usá-la e será colocada sobre a fronte ou na mão direita. E diz por fim, que aquele que possui entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. É importante entender isso, o que esse texto diz, não é para ficar fazendo cálculos matemáticos ou coisas afins, para dizer que isso ou aquilo é o número da besta e sim, ter entendimento no momento em que essas coisas acontecerem, de que aquela marca que está sendo exigida para comprar ou vender é a marca da besta. Quanto ao número 666, ele pode ser um número literal ou simbólico, ou ainda um conjunto de dígitos que representam a marca e que somados, ou por outro cálculo dariam 666.
Paz e Vida a todos e que Deus os abençoe!
Fonte: Bíblia Sagrada (Revista e Atualizada)
Referência: Bíblia de Estudo Plenitude
Nenhum comentário:
Postar um comentário