por Paulino Jr.
É importante entender o que acontece nesse capítulo 10, pois é feito um intervalo na demonstração das coisas que estavam para acontecer no tempo do fim (Ap. 4:1). Enquanto nos capítulos anteriores estão sendo mostrados atos futuros ao tempo em que João vivia, no capítulo 10 acontece algo no presente de João, para que ele próprio entendesse o ministério que era entregue a ele e consequentemente à igreja que se seguiria, pode-se notar isso se considerarmos o livro de Apocalipse como a revelação de Jesus Cristo (Ap. 1:1), ou seja, tanto João em seu tempo, quanto à igreja nos tempos que se seguiram são testemunhas de Cristo e da revelação da sua pessoa. Os atos que ocorrem no capítulo 10, tem extrema importância pelo seu simbolismo, pela pessoa de João representando a igreja, testemunha principal dos atos de Cristo.
1 Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco-íris por cima de sua cabeça; o rosto era como o sol, e as pernas, como colunas de fogo;
2 e tinha na mão um livrinho aberto. Pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo, sobre a terra,
3 e bradou em grande voz, como ruge um leão, e, quando bradou, desferiram os sete trovões as suas próprias vozes.
A expressão: “um anjo forte” demonstra que aquele anjo não era como os outros que estavam ali naquele momento, ele veio de um outro local, e nele se demonstrava algumas características incomuns, ou seja, ele estava ali com o objetivo único de entregar aquela mensagem, uma mensagem especial que é de extrema importância para o mundo todo. A sua descrição prossegue com referência ao arco íris sobre sua cabeça, que representa perfeito entendimento, o arco íris tem as sete cores primárias, sete é o número da perfeição; o rosto como o sol demonstra a luz, representando a própria mensagem, a palavra de Deus que é lâmpada e luz (Sl. 119: 105) e as pernas como coluna de fogo, para percorrer toda a extremidade da terra, interpretação essa que se justifica ao ser dito que ele pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra, ou seja, sobre aquilo que compõe a superfície terrestre, terra e oceanos. O livrinho era a mensagem que, naquele ato, não mais um ato futuro, mas um ato presente na vida de João, ele e a igreja que se seguiria, deveria levar para o resto da humanidade. Ao bradar daquele anjo, os sete trovões desferiram as suas próprias vozes, essas vozes podem ser entendidas como a própria voz de Deus.
4 Logo que falaram os sete trovões, eu ia escrever, mas ouvi uma voz do céu, dizendo: Guarda em segredo as coisas que os sete trovões falaram e não as escrevas.
João estava anotando tudo o que ele estava vendo e ouvindo, quando ele ouviu a voz de Deus (os sete trovões) proferindo algo, a sua intenção imediata foi de escrever aquilo que ouvia. Naquele momento, ele ouviu uma outra voz que o pediu que guardasse em segredo as coisas que ele havia ouvido. Isso demonstra que nem tudo que deve acontecer e que nem todas as coisas de Deus, são dadas ou deverão ser dadas a conhecer ao homem, nunca conheceremos todas as coisas concernentes ao reino de Deus. A nós é dado conhecer aquilo que precisamos saber, não convém ao homem fazer ingerências ou proferir conjecturas quanto aquilo que foi dito por Deus, não convém ao homem querer interpretar aquilo que foi dito por Deus, sem que tome como base a bíblia. A bíblia diz que é impossível ter o entendimento completo das coisas de Deus, pois o saber e o conhecer de Deus são profundos e seus juízos e caminhos inescrutáveis. Sendo assim foi dito a João que não escrevesse aquilo, pois não era deveria ser dado a conhecer aos homens.
5 Então, o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu
6 e jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora,
7 mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para tocar a trombeta, cumprir-se-á, então, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas.
Foi feito nesse ato um juramento, da parte daquele anjo que estava sobre a terra naquele momento, esse ato representa algo interessante, pois ele estava ali, diante de terra, mar e céu, proclamando um juramento que lhe foi dado, ou seja, ele estava profetizando, sobre toda a criação de Deus. Aquele anjo disse: “Já não haverá demora”, essa expressão representa o tempo presente, aquele momento em que eles estavam, o que ele dizia era que contando daquele momento presente de João, as coisas referentes ao futuro e ao fim, tudo aquilo que João estava vendo, não iria demorar a acontecer. Daí o anjo prossegue falando, que no dia que a sétima trombeta tocar cumprir-se-á o mistério de Deus, que ele anunciou aos profetas, o anjo está se referindo aí à justiça de Deus, que foi proferida por Ezequiel, à queda de Satanás proferida por Daniel, ou seja, toda a razão de ser dos acontecimentos bíblicos, que é o ato do juízo, o maior mistério de Deus, acontecerá após o toque da sétima trombeta.
8 A voz que ouvi, vinda do céu, estava de novo falando comigo e dizendo: Vai e toma o livro que se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra.
9 Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel.
10 Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo.
11 Então, me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis.
Nesse trecho do livro de Apocalipse 10:8-11, vemos mais uma comprovação de que esses fatos estão acontecendo no tempo presente de João, pois é visto que a ele é dito que tome o livrinho que estava na mão do anjo. Crê-se, com base na bíblia, que esse livrinho é a mensagem de Deus que deve ser levada aos homens, isso fica claro no vers. 11. João era um homem velho naquele momento, que até o fim da sua vida levou a mensagem do evangelho, mas ali, quando dito a ele que deveria profetizar a respeito de muitos povos nações e raças, João não estava representando somente a ele mesmo, mas também a toda a igreja de Cristo que se seguiria a ele. O fato do livro ser doce à boca, e amargo ao estômago, tem um simbolismo muito forte, pois demonstra o próprio ato de proclamação do evangelho de Deus, que é doce de ser proclamado, ou seja, traz alegria, mas que junto com ele, traz muitas vezes a perseguição, a rejeição, coisas que para o homem podem ser amargas. Contudo, ainda assim, essa mensagem não pode ser só trazida para o âmago das nossas vidas (comida), ela deve ser levada a todos povos, nações, línguas e reis, para que a terra conheça o evangelho de Cristo e as coisas do fim antes que elas aconteçam. Pode-se até enxergar nesse trecho, uma repetição daquilo que é dito no livro de Mateus Cap. 24 ver. 14.
Paz e Vida para todos!
Fonte: Bíblia Sagrada (Revista e Atualizada)
Referência: Bíblia de Estudo Plenitude
É importante entender o que acontece nesse capítulo 10, pois é feito um intervalo na demonstração das coisas que estavam para acontecer no tempo do fim (Ap. 4:1). Enquanto nos capítulos anteriores estão sendo mostrados atos futuros ao tempo em que João vivia, no capítulo 10 acontece algo no presente de João, para que ele próprio entendesse o ministério que era entregue a ele e consequentemente à igreja que se seguiria, pode-se notar isso se considerarmos o livro de Apocalipse como a revelação de Jesus Cristo (Ap. 1:1), ou seja, tanto João em seu tempo, quanto à igreja nos tempos que se seguiram são testemunhas de Cristo e da revelação da sua pessoa. Os atos que ocorrem no capítulo 10, tem extrema importância pelo seu simbolismo, pela pessoa de João representando a igreja, testemunha principal dos atos de Cristo.
1 Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco-íris por cima de sua cabeça; o rosto era como o sol, e as pernas, como colunas de fogo;
2 e tinha na mão um livrinho aberto. Pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo, sobre a terra,
3 e bradou em grande voz, como ruge um leão, e, quando bradou, desferiram os sete trovões as suas próprias vozes.
A expressão: “um anjo forte” demonstra que aquele anjo não era como os outros que estavam ali naquele momento, ele veio de um outro local, e nele se demonstrava algumas características incomuns, ou seja, ele estava ali com o objetivo único de entregar aquela mensagem, uma mensagem especial que é de extrema importância para o mundo todo. A sua descrição prossegue com referência ao arco íris sobre sua cabeça, que representa perfeito entendimento, o arco íris tem as sete cores primárias, sete é o número da perfeição; o rosto como o sol demonstra a luz, representando a própria mensagem, a palavra de Deus que é lâmpada e luz (Sl. 119: 105) e as pernas como coluna de fogo, para percorrer toda a extremidade da terra, interpretação essa que se justifica ao ser dito que ele pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra, ou seja, sobre aquilo que compõe a superfície terrestre, terra e oceanos. O livrinho era a mensagem que, naquele ato, não mais um ato futuro, mas um ato presente na vida de João, ele e a igreja que se seguiria, deveria levar para o resto da humanidade. Ao bradar daquele anjo, os sete trovões desferiram as suas próprias vozes, essas vozes podem ser entendidas como a própria voz de Deus.
4 Logo que falaram os sete trovões, eu ia escrever, mas ouvi uma voz do céu, dizendo: Guarda em segredo as coisas que os sete trovões falaram e não as escrevas.
João estava anotando tudo o que ele estava vendo e ouvindo, quando ele ouviu a voz de Deus (os sete trovões) proferindo algo, a sua intenção imediata foi de escrever aquilo que ouvia. Naquele momento, ele ouviu uma outra voz que o pediu que guardasse em segredo as coisas que ele havia ouvido. Isso demonstra que nem tudo que deve acontecer e que nem todas as coisas de Deus, são dadas ou deverão ser dadas a conhecer ao homem, nunca conheceremos todas as coisas concernentes ao reino de Deus. A nós é dado conhecer aquilo que precisamos saber, não convém ao homem fazer ingerências ou proferir conjecturas quanto aquilo que foi dito por Deus, não convém ao homem querer interpretar aquilo que foi dito por Deus, sem que tome como base a bíblia. A bíblia diz que é impossível ter o entendimento completo das coisas de Deus, pois o saber e o conhecer de Deus são profundos e seus juízos e caminhos inescrutáveis. Sendo assim foi dito a João que não escrevesse aquilo, pois não era deveria ser dado a conhecer aos homens.
5 Então, o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu
6 e jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora,
7 mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para tocar a trombeta, cumprir-se-á, então, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas.
Foi feito nesse ato um juramento, da parte daquele anjo que estava sobre a terra naquele momento, esse ato representa algo interessante, pois ele estava ali, diante de terra, mar e céu, proclamando um juramento que lhe foi dado, ou seja, ele estava profetizando, sobre toda a criação de Deus. Aquele anjo disse: “Já não haverá demora”, essa expressão representa o tempo presente, aquele momento em que eles estavam, o que ele dizia era que contando daquele momento presente de João, as coisas referentes ao futuro e ao fim, tudo aquilo que João estava vendo, não iria demorar a acontecer. Daí o anjo prossegue falando, que no dia que a sétima trombeta tocar cumprir-se-á o mistério de Deus, que ele anunciou aos profetas, o anjo está se referindo aí à justiça de Deus, que foi proferida por Ezequiel, à queda de Satanás proferida por Daniel, ou seja, toda a razão de ser dos acontecimentos bíblicos, que é o ato do juízo, o maior mistério de Deus, acontecerá após o toque da sétima trombeta.
8 A voz que ouvi, vinda do céu, estava de novo falando comigo e dizendo: Vai e toma o livro que se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra.
9 Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel.
10 Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo.
11 Então, me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis.
Nesse trecho do livro de Apocalipse 10:8-11, vemos mais uma comprovação de que esses fatos estão acontecendo no tempo presente de João, pois é visto que a ele é dito que tome o livrinho que estava na mão do anjo. Crê-se, com base na bíblia, que esse livrinho é a mensagem de Deus que deve ser levada aos homens, isso fica claro no vers. 11. João era um homem velho naquele momento, que até o fim da sua vida levou a mensagem do evangelho, mas ali, quando dito a ele que deveria profetizar a respeito de muitos povos nações e raças, João não estava representando somente a ele mesmo, mas também a toda a igreja de Cristo que se seguiria a ele. O fato do livro ser doce à boca, e amargo ao estômago, tem um simbolismo muito forte, pois demonstra o próprio ato de proclamação do evangelho de Deus, que é doce de ser proclamado, ou seja, traz alegria, mas que junto com ele, traz muitas vezes a perseguição, a rejeição, coisas que para o homem podem ser amargas. Contudo, ainda assim, essa mensagem não pode ser só trazida para o âmago das nossas vidas (comida), ela deve ser levada a todos povos, nações, línguas e reis, para que a terra conheça o evangelho de Cristo e as coisas do fim antes que elas aconteçam. Pode-se até enxergar nesse trecho, uma repetição daquilo que é dito no livro de Mateus Cap. 24 ver. 14.
Paz e Vida para todos!
Fonte: Bíblia Sagrada (Revista e Atualizada)
Referência: Bíblia de Estudo Plenitude
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